´Namoro´ virou ´noivado´
Foto: Leonardo Silva/ ParaibaOnline
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Protesto enfático
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) repudiou a retirada do aumento da tributação sobre apostas esportivas (bets) do relatório da Medida Provisória alternativa à alta do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Em nota, a entidade diz que seu presidente Ricardo Alban enviou uma mensagem aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), dizendo-se indignado com a mudança.
Poda
O relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT/SP), retirou da última versão o trecho que previa ampliar de 12% para 18% a alíquota sobre a receita bruta das apostas – o valor total menos o valor distribuído em prêmios a apostadores.
“Sufocando”
“Efetivamente, estão sufocando a atividade produtiva com incrementos constantes da carga tributária, desde 2023. Recentemente, todo e qualquer ajuste fiscal é só sobre aumento de carga, independentemente de a receita estar crescendo pelo crescimento da economia”, escreveu Alban, em publicação divulgada no ´Estadão´.
Leniência
Ele questionou os presidentes sobre a quem interessa preservar os rendimentos das bets: “Como podemos ser tão lenientes com a bets, tida pela sociedade como uma grande mazela psicossocial? Toda e qualquer carga tributária que incide sobre o setor produtivo é transferida para o custo do produto e quem paga é o consumidor”, acrescentou o presidente da CNI.
Sem efeito
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, por unanimidade, suspender os efeitos da Lei Complementar nº 206/2024, do município de Campina Grande, que alterou a nomenclatura do cargo de “Assistente Jurídico” para “Consultor Jurídico”, promovendo mudanças em atribuições, prerrogativas e gratificações – informou a assessoria do TJ-PB.
Luz na crise
A vereadora campinense Jô Oliveira (PCdoB) está propondo a realização de uma audiência pública para discutir a greve dos professores da UEPB.
Da boca de…
“… Eu não posso votar, por objeção de consciência, no candidato João Azevedo. Isso está dito e ninguém vai me cobrar isso. Agora voto no candidato a governador que Lula escolher…” (ex-governador Ricardo Coutinho, em entrevista à TV Arapuan).
Resgate
Dia 12 de setembro último, diante dos ecos da anunciada desfiliação do prefeito pessoense Cícero Lucena do Progressistas, a senadora Daniella Ribeiro limitou-se a dizer: “Eu gostaria de dizer que vou falar sobre isso ao vivo e a cores no momento oportuno. Podem ter certeza”.
Garimpo
A parlamentar escolheu o programa ´Hora H´, com o jornalista Heron Cid, na noite da última segunda-feira, para abordar sobre o antigo aliado político que vai zarpar para outra legenda.
Ignorar
“Muitas pessoas nesse mundo, não vale a pena você gastar o seu tempo falando” sobre elas. “A própria João Pessoa, e a Paraíba, vão fazer o julgamento certo”, comentou a senadora sobre Cícero.
Marginalizado
Ela recordou que o prefeito “estava totalmente afastado da política e nós o trouxemos, com o apoio do governador João Azevedo”.
“Alijado”
Daniella realçou que era um caso de dupla traição: ao governador e ao PP, “partido que elevamos ele à condição de prefeito, porque ele não iria sozinho. Cicero estava completamente esquecido e alijado do processo político, para não dizer uma palavra mais dura”.
Demanda
A senadora relatou que Cicero “sempre colocou que queria apenas o espaço da vice-governadoria, para a possibilidade de indicar alguém. Foi o que sempre foi colocado por ele”.
Mágoas destiladas
Daniella ressaltou que na última reunião, ainda na condição de aliado da base governista, Lucena “passou 40 minutos – tivemos que escutar – falando do histórico de traição do grupo que ele agora se juntou, para justificar porque queria ser candidato (a governador), dizendo que havia sido traído por Cássio (Cunha Lima) e Ruy (Carneiro). E a gente sem entender”.
“Ele falou mal, esculhambando, contando detalhes de traições que sofreu”, reforçou.
´Injeção´ financeira
“Como senadora, coloquei mais de R$ 100 milhões para pavimentação e ações na cidade”, informou.
Trava
Ela recordou também que o senador Veneziano Vital (MDB) havia tentado obstacular uma operação de crédito para a PMJP.
Crédito para João
“Esse momento que João Pessoa está vivendo não é por causa da ação do prefeito. Vamos ser sincera, não tem nada disso! O momento é da cidade, em sua totalidade, pelas ações do governo do Estado”, salientou a parlamentar.
“A saúde de João Pessoa está um caos”, emendou.
Revelação
“Já sofri violência doméstica. Não foi pelo pai dos meus filhos. Tenho provas e muitas coisas guardadas”, afirmou a senadora durante a entrevista.
Perdão
Cícero reagiu às farpas por intermédio das redes sociais: “Os que hoje atiram pedras, ontem me ofereciam flores. Mas ataques pessoais não constroem a Paraíba do futuro e, por isso, não me desviam do caminho. Eu os perdoo!”
“Falam por si”
Ainda conforme a postagem, “a história, a trajetória e a conduta de cada um de nós falam por si. Não é sobre vaidades ou disputas políticas. É sobre gestão, capacidade administrativa, experiência e compromisso com um futuro melhor para todos os paraibanos”.
´Taxiando´
Cícero e o seu filho e deputado Mersinho Lucena (PP) estiveram ontem em Brasília com o presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), na companhia do senador Veneziano Vital, presidente do MDB/PB.
Reforço
Veneziano declarou que “o MDB sempre foi protagonista na história política da Paraíba e o retorno de Cícero ao partido fortaleceria ainda mais essa trajetória de conquistas e compromisso com o nosso povo”.
Não vai demorar
“Um encontro de diálogo e reencontro com a minha própria história”, comentou Cícero, acrescentando que “conversamos sobre o futuro da Paraíba e do Brasil”.
“Nos próximos dias, após ouvir o nosso grupo e nossa militância, farei o comunicado sobre minha filiação partidária. O futuro é logo ali”, adendou o prefeito.
Uma liderança do Republicanos/PB caminha para fazer o ´V´…
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