Lula está ´puto´ com paraibano
Foto: Leonardo Silva
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Nova largada
Às vésperas de um novo período ordinário na Assembleia Legislativa, o governador João Azevedo (PSB) reuniu, ontem, a sua base política naquela casa legislativa para uma “confraternização” e para “agradecer a toda parceria exercida entre o governo e o Legislativo”.
Conclamação
João disse posteriormente que “discutimos a necessidade de manter essa unidade tão forte, porque isso traz benefícios de governabilidade e resultados para a população”.
“Fizemos um apelo para que essa unidade não se perca de forma nenhuma”, acrescentou.
Panos…
O governador buscou minimizar os desdobramentos da entrevista dada na véspera pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) na direção do prefeito pessoense Cícero Lucena (PP): “Não houve cisão, houve comentários”.
… Quentes
“As pessoas têm o direito de fazer comentários. Eu continuo na minha crença de que é possível sim manter todo mundo junto na base, para que em 2026 a gente tenha um projeto extremamente forte”, ponderou Azevedo.
Garantia
João mencionou em entrevista que o deputado-presidente Adriano Galdino (Republicanos) “colocou que não vai colocar nem o partido dele nem a base num precipício, se ele sentir que não é viável a sua proposta de candidatura”.
“É assim que a gente constrói esse projeto para 2026”, exaltou.
Aposta
O governador reafirmou: “Eu aposto nessa unidade, porque é um governo muito forte, que traz resultados e que vai ser levado em consideração nessa eleição de 2026”.
“É natural”
A hipótese de Cícero deixar o Progressistas não foi avaliada por João: “Eu não posso falar pelo prefeito, evidentemente. Eu continuo dizendo que aposto na unidade do grupo. É natural que tenham divergências, política é feita assim”.
Alicerces
Presente à reunião com o governador, Adriano comentou que “tenho dito sempre que a minha pré-candidatura é legitimada pela minha atuação enquanto construtor desse projeto do PSB; pela minha lealdade não só ao governador João, como também lá atrás ao governador Ricardo (Coutinho); e por ter sido determinante em pautas positivas para o governo”.
Celeridade
Galdino pontificou que “tudo aquilo que chega na Assembleia tem sido aprovado de uma maneira muito rápida e eficaz”.
Silêncio
Cícero Lucena não comentou, ontem, a ´´saraivada´ de Aguinaldo Ribeiro em sua direção.
Excepcionalidade
O paraibano Vital do Rêgo Filho, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), informou que as despesas para amenizar o impacto do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem ficar fora da regra fiscal.
Operacionalidade
Conforme o ministro do TCU, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, para lidar com os efeitos da sobretaxa, em elaboração pelo governo federal, poderá ser feito com um crédito extraordinário, instrumento que permite abrir espaço no Orçamento sem esbarrar no limite de despesas do arcabouço fiscal.
Anormalidade
“Compreendo que pode, nesse pacto que tem que ser firmado para salvar esses empregos e a receita. O custo que tiver vem absolutamente de forma anormal, porque ninguém deu causa a isso”, sublinhou o presidente do TCU.
Somatório
Segundo o jornal, Vital retornou “de uma série de reuniões” na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York (EUA), “onde defendeu uma união nacional de todos os Poderes e setores empresariais no Brasil para lidar com a pressão do governo americano.
Procedimento
Para o presidente do TCU, o governo brasileiro tem que insistir no ´plano A´ e esgotar todos os caminhos diplomáticos para tentar negociar com o governo Trump.
Disposição
“Eu vejo vontade (do governo Lula) de sentar à mesa, porque afinal de contas são milhares de empregos que estão em jogo. E temos que esgotar os caminhos diplomáticos”, insistiu o ministro.
Negociação
Vital opinou que o Brasil não deveria retaliar os Estados Unidos neste dia 1º de agosto, quando entram em vigor a tarifa de 50%.
“Tem outros caminhos. Mas a retaliação por si só, para mim, não é o caminho”, reiterou, antes mesmo do anúncio do abrandamento da taxação em dezenas de produtos brasileiros, anunciada no dia de ontem pelos EUA.
“Maior alvo”
“O Trump não aceita a existência do Brics. Isso ele demonstrou publicamente, e o Brasil, pela liderança que tem junto ao Brics, é o maior alvo dele. Ele sabe o tamanho dos nossos parceiros dos Brics, mas culpa muito a liderança do Brasil. Ele está jogando duramente contra o país”, ressaltou.
Situando
A sigla Brics representa um grupo originariamente de países ´emergentes´ – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que buscam promover a cooperação econômica para o desenvolvimento conjunto de seus integrantes.
O detalhe
Mais recentemente, Arabia Saudita, Irã, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Indonésia também foram agregados ao ´Brics´.
Da boca de…
“… Eu acho sempre muito complexo falar da vida dos outros ou sobre o partido dos outros…” (prefeito Bruno Cunha Lima sobre a crise no PP envolvendo Cicero Lucena e Aguinaldo Ribeiro).
´Dança das…
Pelo critério de ´antiguidade´, a juíza Luciana Rodrigues Lima assumirá a 2ª Vara Cível de Campina Grande, conforme decisão do Tribunal de Justiça.
… Togas´
Com base no “critério de merecimento”, a juíza Ivanoska Maria Esperia Gomes dos Santos foi removida para a 2ª Vara da Fazenda Pública de Campina Grande.
E, pelo mesmo critério, foi removida a juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho para a 7ª Vara Cível de Campina Grande.
1ª etapa
Vai ocorrer hoje a eleição no Ministério Público da Paraíba (MPPB) para escolha do novo procurador geral de justiça.
Quem está na disputa
Concorrem os promotores de Justiça Leonardo Quintans Coutinho e Rodrigo Marques da Nóbrega; e os procuradores de justiça João Geraldo Barbosa e Aristóteles de Santana Ferreira.
Rito
Os três mais votados irão compor a lista tríplice que será encaminhada para o governador do Estado para escolha e nomeação do chefe do MPPB no biênio 2025-2027.
´Bola nas costas´
O presidente Lula ficou indignado com o apoio recebido pelo senador Efraim Filho (União-PB), integrante da base aliada, de ninguém menos que Michelle Bolsonaro (PL), para disputar o governo da Paraíba.
A insatisfação de Lula com o episódio, conforme o ´Estadão´, foi externada em reunião com ministros do União Brasil na noite da última terça-feira.
O partido – recorde-se – comanda três ministérios na gestão petista – Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações), este último ´abonado´ pelo senador paraibano.
Seria possível Cícero Lucena romper com o PP e não romper com o governador?…
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