´Modo Bolsonaro´

Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, sobre a segurança das urnas eletrônicas: “Aquele sistema jamais entra online. É inserido, em cada uma das 500 mil urnas eletrônicas, um pen drive. Portanto, é um sistema inhackável. Ele é infraudável e inhackevável. Para a gente usar os ‘in’ em um bom sentido, finalmente”.

Garimpo

Cinco dos seis prefeitáveis de Campina Grande tomaram parte, ontem, no debate promovido pela TV Borborema, com a mediação da jornalista Kalilka Vólia.

A seguir, trechos do debate.

O detalhe

O candidato André Ribeiro (PDT) teve coincidência de agenda com a TV Paraíba.

Na paralela

Artur Bolinha (Novo) disse que existiam, entre os concorrentes, “dois projetos claros: um candidato (Bruno Cunha Lima) que foi eleito em cima de muitas promessas e cumpriu QUASE NADA do que foi prometido. O outro (Jhony Bezerra) atende ao ´projeto LARANJA´ do governador João Azevedo, sem qualquer afinidade com a cidade”.

Duplicou

Após afirmar que “eu CONHEÇO o cheiro do povo”, Inácio Falcão (PCdoB) dobrou a aposta e prometeu construir quatro UPAs (unidades de pronto atendimento) na cidade.

Pra já

Falcão foi além e garantiu “zerar as filas de exames de laboratório, de exames de imagem e de consultas especializadas com 100 dias de governo”.

“Fila zero”

Ainda na área da saúde, Jhony avisou que “vamos criar o (programa) ´fila zero´ para realizar mutirões de saúde nos bairros, fazendo busca ativa”.

Escanteada

Na participação seguinte, Bolinha assinalou que a “assistência social nunca foi uma prioridade do governo Bruno”.

Omissão

Ao se dirigir a Jhony, Bolinha afirmou que “começam a explodir alguns indícios perigosos no que diz respeito à omissão de informações”.

E indagou: “Por que o senhor omitiu os bens que o senhor tem no estado Ceará?”

“Patrimônio familiar”

“Esse hotel (no interior do Ceará, não informado na declaração de bens entregue à justiça eleitoral) é um patrimônio da família que existe desde 2006, antes de eu exercer qualquer cargo público. Patrimônio da família, feito com muito suor e financiamento do Banco do Nordeste. Não tem nenhuma relação com a minha atuação como agente público e secretário”, respondeu Jhony, emendando: “Não sou empresário! Tenho me dedicado à minha vida como médico”.

´Intruso´

O socialista foi à ofensiva: “Você (Bolinha) nem deveria estar aqui; deveria estar em Portugal, porque você disse que se Bolsonaro perdesse as eleições você iria para Portugal”.

“Isto é grave!”

Bolinha retomou o assunto: “A imprensa publicizou de forma absolutamente ampla o patrimônio dos candidatos. E lá constava um patrimônio seu pouco superior a R$ 127 mil. E foi preciso um candidato fazer uma denúncia formal para que o senhor pudesse pedir uma retificação. Isto é grave! Para quem acabou de estrear na vida pública, esse tipo de comportamento levanta suspeita”.

“Escândalos”

“Não fui para Portugal para tirar Campina do risco de ter alguém como você, que cai de paraquedas. Têm pessoas ligadas a você ligadas a escândalos de corrupção (…) Pessoas que foram investigadas pela Polícia Federal. Teve busca e apreensão, na semana passada, na casa dessas pessoas”, fustigou Bolinha.

Erro contábil

“Este bem (hotel) está declarado na declaração de pessoa jurídica (…) Foi um LAPSO contábil, que foi corrigido”, enfatizou Jhony.

Outro front

Bolinha novamente na ofensiva: “O que o senhor (Jhony) tem a dizer acerca da Operação Marasmo (da Polícia Federal)?”

Desafiados

“Não há NENHUMA relação com o meu nome! Eu desafio você (Bolinha) e Bruno a mostrar QUALQUER relação do meu nome; qualquer VINCULAÇÃO do meu nome com qualquer inquérito, condenação ou investigação que cite o meu nome. Eu tenho uma vida limpa, dedicada ao trabalho desta cidade”, rebateu Jhony.

Desmedidas

Noutro momento do debate, Bolinha contestou o volume de propostas e promessas feitas por Jhony: “Papel aceita tudo. O que o senhor está propondo quatro orçamentos de Campina não conseguem entregar nem 20%”.

Sem tutela

“Campina não vai aceitar ser tutelada por João Pessoa. Campina não vai aceitar um forasteiro, como o senhor, que caiu ontem de paraquedas na vida de pública da cidade, para administrá-la”, bradou Bolinha.

Xenófobo

“Está lá no Hino de Campina – ´a Canaã dos leais forasteiros´. A grande característica de Campina é receber quem é de fora como seu filho. É uma falta de respeito, um discurso xenofóbico de uma pessoa que quer exercer o cargo de prefeito da cidade”, rechaçou Jhony se dirigindo a Bolinha.

Dizimador

“Romero Rodrigues acabou com o terminal de integração de Campina Grande”, disse em participação Nelson Júnior, do Psol.

Fazer carreira

Mais adiante, Nelson disse a Bruno que “se o senhor perder a eleição, pode tentar um emprego de ator na Rede Globo”.

Evidência

Numa rodada de interação com Bruno, Bolinha observou que “é visível o constrangimento com que você tem feito a campanha, haja vista a quantidade de promessas que foram assumidas na campanha passada, e quase nada foi feito”.

´Parada no salão´

“Lamentavelmente, Campina parou no espaço com relação ao Maior São João do Mundo. O Parque do Povo virou um imenso calçadão. Um espaço que era para ser aproveitado quando não tem o São João”, avaliou Inácio Falcão.

Palanque

“A especialidade de Cicero Lucena é piorar tudo que já e ruim”.

Prefeitável Marcelo Queiroga, do Partido Liberal de João Pessoa.

´De Dr. pra Dr. ´

O vereador Olímpio Oliveira (Podemos) oficializou o apoio a Jhony Bezerra para prefeito de Campina.

´Padrinho´

O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL), pediu diretamente ao presidente Lula que declare apoio ou atue para favorecer o deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos) na disputa pela presidência da Câmara Federal.

A informação é do jornal Folha de São Paulo. A notícia menciona que aliados de Lula afirmam que, caso decida atuar em favor de um candidato (na Câmara), o presidente só o fará depois das eleições municipais, de preferência a partir de dezembro.

É aconselhável Hugo Motta conquistar o apoio de ´Janja´…