João sanciona lei para Azevedo
Foto: Leonardo Silva/ ParaibaOnline
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O ´mito´
“Entrego o que há de mais importante na vida de um pai: o próprio filho para a missão de resgatar o nosso Brasil. Trata-se de uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representação daqueles que confiaram em mim”.
Ex-presidente Jair Bolsonaro, em carta divulgada ontem, para reiterar o apoio ao seu filho e senador Flávio, para concorrer à Presidência da República.
´Agora é Lula´
“E quando os fogos brilharem no céu, na noite do dia 31, estará encerrado um ano histórico no Brasil. Um ano difícil, com muitos desafios, mas um ano em que todos que torceram ou jogaram contra o Brasil acabaram perdendo”.
Presidente, na mensagem de final de ano levada ao ar na noite da véspera de Natal.
Carga horária
Noutro trecho, Lula renovou a defesa na mudança da escala de trabalho: “Não é justo que uma pessoa seja obrigada a trabalhar duro durante seis dias. E que tenha apenas um dia para descansar o corpo e a cabeça, passear com a família, cuidar da casa, se divertir e acompanhar de perto o crescimento dos filhos”.
Garimpo
Como tradicionalmente acontece, Aparte destaca na edição posterior à celebração do Natal os recortes dos pronunciamentos do papa.
No caso de 2025, o primeiro renascimento de Cristo do pontificado de Leão XIV, começando pela Vigília do dia 24 – chamada tradicionalmente de ´Missa do Galo´.
É o que segue.
Procura
“Durante milénios, em todas as partes da Terra, os povos perscrutaram o céu, dando nomes e formas às silenciosas estrelas: na sua imaginação, liam os acontecimentos do futuro, procurando lá no alto, entre os astros, a verdade que faltava cá em baixo, entre as casas.
Luz
“Eis a estrela que surpreende o mundo, uma centelha recém-acesa e flamejante de vida: ´Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor´ (Lc 2, 11). No tempo e no espaço, onde quer que estejamos, vem Aquele sem o qual nem mesmo teríamos existido. Vive conosco Aquele que por nós dá a vida, iluminando com a salvação a nossa noite. Não há trevas que esta estrela não ilumine.
Bem próximo
“Nasce na noite Aquele que da noite nos resgata: o vestígio do dia que amanhece, já não deve procurar-se lá longe, nos espaços siderais, mas inclinando a cabeça, para o estábulo ao lado.
Contrastes
“Para encontrar o Salvador, não é preciso olhar para cima, mas contemplar o que está em baixo: a onipotência de Deus resplandece na impotência de um recém-nascido; a eloquência do Verbo eterno ressoa no primeiro choro de um bebé; a santidade do Espírito brilha naquele corpinho recém-lavado e envolto em panos.
Invocação
Palavras do Papa Bento XVI lembram-nos que na terra não há espaço para Deus se não houver espaço para o homem: não acolher um significa não acolher o outro. Em vez disso, onde há lugar para o homem, há lugar para Deus: então um estábulo pode tornar-se mais sagrado do que um templo e o ventre da Virgem Maria é a arca da nova aliança.
“História de amor”
“No Menino Jesus, Deus dá ao mundo uma vida nova: a sua, para todos. Não uma ideia que resolve todos os problemas, mas uma história de amor que nos envolve.
“Infinita dignidade”
“Enquanto uma economia distorcida leva a tratar os homens como mercadoria, Deus torna-se semelhante a nós, revelando a infinita dignidade de cada pessoa. Enquanto o homem quer tornar-se Deus para dominar o próximo, Deus quer tornar-se homem para nos libertar de toda a escravidão.
Antecessor
“Há exatamente um ano, o Papa Francisco afirmou que o Natal de Jesus reaviva em nós ´o dom e o compromisso de levar a esperança onde ela se perdeu´, porque ´com Ele a alegria floresce, com Ele a vida muda, com Ele a esperança não desilude´.”
“A paz existe”
Trechos da pregação na Missa do Dia de Natal (25): “É um novo dia! Também nós participamos nesta mudança, na qual ninguém parece ainda acreditar: a paz existe e já está no meio de nós.
Paradoxo
“Eis a forma paradoxal segundo a qual a paz já está entre nós: o dom de Deus envolve-nos, procura acolhimento e mobiliza a dedicação. Surpreende-nos porque se expõe à rejeição, encanta-nos porque nos arranca da indiferença.
“Filhos de Deus”
“É um verdadeiro poder o de nos tornarmos filhos de Deus: um poder que permanece enterrado enquanto estivermos distantes do choro das crianças e da fragilidade dos idosos, do silêncio impotente das vítimas e da melancolia resignada de quem faz o mal que não quer.
“Tentação de…
Como escreveu o amado Papa Francisco, para nos convocar à alegria do Evangelho: ´Às vezes sentimos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor.
… Ser cristão”
Mas Jesus quer que toquemos a miséria humana, que toquemos a carne sofredora dos outros. Espera que renunciemos a procurar aqueles abrigos pessoais ou comunitários que permitem manter-nos à distância do nó do drama humano, a fim de aceitarmos verdadeiramente entrar em contato com a vida concreta dos outros e conhecermos a força da ternura´.
“A carne fala”
“Uma vez que o Verbo se fez carne, agora a carne fala, brada o desejo divino de nos encontrar. O Verbo ergueu no meio de nós a sua frágil tenda. E como não pensar nas tendas de Gaza, expostas durante semanas à chuva, ao vento e ao frio, e nas tendas de tantos outros deslocados e refugiados em todos os continentes; ou nos refúgios improvisados de milhares de pessoas sem-abrigo dentro das nossas cidades?
Populações indefesas
“Fragilizada se encontra a carne das populações indefesas, provadas por tantas guerras em curso ou concluídas, deixando escombros e feridas abertas.
Jovens nas guerras
“Fragilizadas estão as mentes e as vidas dos jovens obrigados a pegar em armas, que precisamente na frente de batalha percebem a insensatez do que lhes é exigido e a mentira de que estão embebidos os discursos inflamados daqueles que os enviam para a morte.
Como começa a paz
“Quando a fraqueza dos outros penetra o nosso coração, quando a dor alheia despedaça as nossas certezas graníticas, então já começa a paz. A paz de Deus nasce de um choro de criança acolhido, de um pranto ouvido: nasce entre ruínas que invocam solidariedades renovadas, nasce de sonhos e visões que, como profecias, invertem o curso da história.
“Corações inquietos”
“Certamente, o Evangelho não esconde a resistência das trevas à luz, descreve o caminho da Palavra de Deus como uma estrada intransitável, repleta de obstáculos. Até hoje, os autênticos mensageiros da paz seguem o Verbo neste caminho, que finalmente alcança os corações: corações inquietos, que muitas vezes desejam justamente aquilo a que resistem.
Igreja “missionária”
“Assim, o Natal motiva novamente uma Igreja missionária, impelindo-a pelos caminhos que a Palavra de Deus traçou para ela. Não estamos ao serviço de uma palavra prepotente – já ressoam por toda parte –, mas uma presença que suscita o bem, conhece a sua eficácia e não reivindica o seu monopólio.
Convite à conversão
“Eis o caminho da missão: um caminho em direção ao outro. Em Deus, cada palavra é uma palavra dirigida, é um convite à conversação, uma palavra que nunca é igual a si mesma”.
Atitude
Mensagem à cidade de Roma e ao Mundo (Urbi et Orbi): “Eis o caminho da paz: a responsabilidade. Se cada um de nós, a todos os níveis, em vez de acusar os outros, reconhecesse em primeiro lugar as próprias falhas, pedisse perdão a Deus e, ao mesmo tempo, se colocasse no lugar dos que sofrem, mostrando-se solidário com os mais fracos e oprimidos, então o mundo mudaria.
“Coração perdoado”
“Jesus Cristo é a nossa paz porque, em primeiro lugar, nos liberta do pecado e, em segundo lugar, nos indica o caminho a seguir para superar os conflitos, quaisquer que sejam eles, desde os interpessoais aos internacionais. Sem um coração livre do pecado, um coração perdoado, não se pode ser homens e mulheres pacíficos e construtores de paz.
Consolação
“Do Menino de Belém, imploramos paz e consolação para as vítimas de todas as guerras em curso no mundo, especialmente as esquecidas; e para quantos sofrem por causa da injustiça, da instabilidade política, da perseguição religiosa e do terrorismo.
Combate à indiferença
“Não nos deixemos vencer pela indiferença em relação a quem sofre, porque Deus não é indiferente às nossas misérias”.
´Blindagem´ após o mandato
O Diário Oficial do Estado da véspera do Natal publicou a sanção, por parte do governador João Azevedo, da Lei 14.197, que dispõe “sobre a proteção dos membros do Ministério Público, do Poder Judiciário, do Poder Legislativo Estadual e dos órgãos do Poder Executivo Estadual que atuem no combate ao crime organizado, ao crime violento ou à criminalidade de alta complexidade, e dá outras providências”.
O Artigo 4 da Lei estabelece que “cessada a investidura no cargo de Governador do Estado, quem o tiver exercido em caráter permanente terá segurança pessoal definida pela Secretaria de Segurança e Defesa Social pelo período de dois anos contados do término do mandato, prorrogável uma vez por igual período”.
“O Natal é a festa da luz que vem ao mundo; é a festa da esperança que não desilude” (papa Paulo VI)…
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