João pede que Cícero vote em Lucas
Foto: Leonardo Silva/ ParaibaOnline
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“Memória do coração”
O domingo foi de saudade, de recordações, mas igualmente de esperança.
Nessa perspectiva, abaixo alguns trechos da missa celebrada ontem pelo papa Leão XIV.
“Nossos entes queridos deixaram-nos no dia da sua morte, mas trazemo-los sempre conosco na memória do coração. E esta memória permanece viva, todos os dias, em tudo o que vivemos. Frequentemente, encontramos algo que nos faz lembrar deles, imagens que nos remetem para o que com eles vivemos. Tantos lugares, e até mesmo os aromas das nossas casas, nos falam daqueles que amámos e que nos deixaram, mantendo viva em nós a sua memória.
“Esperança futura”
“Porém, hoje não estamos aqui simplesmente para lembrar aqueles que já partiram deste mundo. A fé cristã, fundada na Páscoa de Cristo, ajuda-nos a viver a memória não apenas como uma lembrança do passado, mas sobretudo como uma esperança futura. Não se trata tanto de olhar para trás, trata-se antes de olhar para a frente, para a meta do nosso caminho, para o porto seguro que Deus nos prometeu, para a festa sem fim que nos espera.
“Plenitude da vida”
“Esta ´esperança futura´ anima a nossa memória e a nossa oração no dia de hoje. Não se trata de uma ilusão que serve para aplacar a dor da separação das pessoas amadas, nem de um simples otimismo humano. É a esperança fundada na ressurreição de Jesus, que venceu a morte e abriu, também a nós, a passagem para a plenitude da vida.
“Ponto de chegada”
“Jesus é ´o ponto de chegada do nosso caminho. Sem o seu amor, a viagem da vida tornar-se-ia um perambular sem meta, um erro trágico com um destino fracassado´.
“Vida eterna”
“Enquanto a dor da ausência de quem já não está entre nós permanece gravada nos nossos corações, confiemo-nos à esperança que não engana; olhemos para Cristo Ressuscitado e pensemos nos nossos falecidos revestidos já da sua luz; deixemos ressoar em nós a promessa da vida eterna que o Senhor nos faz”.
Espiral
O aplicativo iFood conquistou no mês passado um novo recorde mensal na sua história: 160 milhões de pedidos e aproximadamente R$ 13 bilhões em vendas.
´Prelo´
O Instituto Quaest vai publicar nesta quarta-feira uma nova pesquisa de avaliação do governo Lula.
Ondas sonoras
Nesta segunda-feira será divulgada a nova pesquisa sobre a audiência das emissoras de rádio de Campina Grande na cidade.
Desproporção
Reportagem do jornal Folha de São Paulo, no final de semana, reproduzida no ParaibaOnline, mostra que o rendimento médio das pessoas no setor público é cerca de 71,7% maior do que o dos trabalhadores do setor privado (tirando os domésticos), com base nos dados do Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Prioridade
Em entrevista no final de semana, em João Pessoa, o presidente da Câmara Federal, paraibano Hugo Motta (Republicanos), externou o seu “total compromisso com a pauta da segurança pública, porque é essa é uma demanda da sociedade brasileira”.
Propagação
“O Brasil, infelizmente – prosseguiu Motta – assistiu ao longo dos últimos anos as facções criminosas, o crime organizado, literalmente se organizar e o Estado não se organizar para enfrentar esse crime organizado, essas facções criminosas que hoje estão, infelizmente, em praticamente toda a nossa sociedade”.
“Ação enérgica”
Para o deputado, “isso só será combatido com uma ação enérgica, com uma ação firme que traga o endurecimento de penas, uma melhor estruturação das forças de segurança e integração entre os entes federados, para que possamos enfrentar o crime organizado e trazer para o nosso país um clima de mais segurança, porque hoje a sensação é de insegurança”.
´Mutirão´
“O crime organizado tem que ser enfrentado realmente com força, com firmeza, com as instituições sendo valorizadas, as polícias melhor equipadas, reconhecendo o papel desses homens e mulheres que estão nas ruas arriscando as suas vidas para poder nos dar segurança”, adendou o presidente da Câmara.
“Continuidade”
Quanto aos temas partidários, Hugo sublinhou que o Republicanos “já tem um caminho claro para as eleições de 2026. Nós defendemos a continuidade de um projeto político que nós ajudamos a construir, estamos construindo ao lado do governador João Azevedo, porque o Republicanos é parte não só do momento eleitoral, lá na eleição de 2018 e de 2022”.
“Orgulhosos”
“Nós temos uma base forte na Assembleia que tem apoiado as medidas do governo João Azevedo. Nós temos integrantes do partido compondo o secretariado e diversos cargos na administração estadual. Então, nós administramos juntos com o governador e nós somos muito orgulhosos desse projeto político que tem dado certo em favor do estado”, discorreu o deputado.
´Nunca antes´
Para Hugo, “a Paraíba nunca antes em sua história viveu um momento tão bom, um momento tão profícuo, um momento de tanto progresso”.
“Avançando”
“É para defender esse projeto que nós estamos aqui na Paraíba, defendendo que o Republicanos continue nessa base aliada do governador, para que com isso a Paraíba possa seguir avançando”, acrescentou.
Ação interna
Com relação à falta de consenso interno acerca do processo eleitoral do ano que vem, Motta frisou que “temos trabalhado internamente, respeitando a nossa democracia interna do partido e os projetos pessoais e individuais de todos filiados e lideranças, para que possamos ter ao final a unidade”.
“Unidade”
“Eu penso que o Republicanos tem que trabalhar agora é para termos a maior unidade possível em prol desse projeto. E é nisso que eu tenho trabalhado, tenho me esforçado para que juntos possamos avançar cada vez mais vendo a Paraíba estar em primeiro lugar e ser a nossa grande prioridade para as eleições de 2026”.
Nova realidade
Sobre o ´desembarque´ de lideranças do Republicanos de cargos que ainda ocupam na Prefeitura de João Pessoa, Hugo alegou que “é importante dizer que a atual gestão foi apoiada no primeiro mandato e no segundo mandato pelo nosso partido”.
Adesão aos adversários
“Nós estávamos, há pouco mais de um ano, nas ruas em campanha para defender a reeleição do atual prefeito. Por uma situação onde ele deseja ser candidato a governador, Cícero preferiu se juntar com aqueles que estavam em outro palanque tentando o derrotar”, ponderou o deputado.
“Desmame”
“Agora – avançou Hugo -, diante dessa decisão, tem um processo aí, diria de desmame. De repactuação da relação. Com certeza, culminará com cada partido tomando o seu lado, o seu caminho. É um período de rearrumação. Eu penso que todos os partidos estão passando por isso”.
Degelo
Foi no evento ´Band Cidades´, no final de semana, em João Pessoa, que João Azevedo (PSB) deu as suas primeiras declarações após o retorno do passeio que fez pela Europa.
Não é a hora
Inicialmente, ele foi questionado sobre a convivência com o vice-prefeito pessoense Léo Bezerra, do seu partido: “A minha relação com o vice é extremamente tranquila. E disse no primeiro momento, quando o prefeito Cícero Lucena decidiu fazer essa caminhada, eu disse a ele (Cícero) e disse a Léo que não cobraria nada, absolutamente nada, enquanto ele estivesse na condição de vice-prefeito. No dia que ele sentar na cadeira como prefeito, aí nós vamos conversar e aí nós vamos colocar as coisas de forma mais clara”.
O detalhe
Se João for candidato a senador, e se Cícero for disputar o governo, cronologicamente não vai existir uma conversa de João, como governador, com Léo, como prefeito titular.
“Respostas”
Azevedo abordou o tema segurança pública: “Essa questão não é fácil. Nós temos aqui na Paraíba um sistema de segurança que tem dado respostas, graças a Deus. Os números que nós temos conseguido na segurança colocam a Paraíba, segundo os dados do próprio Centro de Lideranças Públicas de São Paulo, como a segunda melhor segurança pública do Nordeste”.
Inversão
“Éramos o primeiro até o ano passado e perdemos essa posição pelo avanço do Rio Grande do Norte. Não porque nós diminuímos o ritmo, mas porque o Rio Grande do Norte estava numa situação difícil e houve uma melhora significativa”, ressaltou o governador.
“Limite extremo”
No que se refere à megaoperação policial no Rio de Janeiro, João disse que é “uma questão extremamente preocupante, porque nós não podemos permitir, evidentemente, que as facções se expandam a ponto de você ter, infelizmente, o que está acontecendo no Rio. Se chegou a um limite extremo. Não estou aqui defendendo a operação da forma como foi feita, até porque eu não conheço os detalhes da operação”.
Inadequadas
“Não é dessa forma, eu acho que é muito mais com inteligência que nós vamos conseguir combater as facções. As ações de repressão no nível que foi feito no Rio, eu acho que não é a solução”.
Vai prevalecer
O governador comentou que “a pauta administrativa a gente toda vida manteve. A política está sempre associada à pauta administrativa. Mas a pauta administrativa vai permanecer forte até o último dia que eu tiver sentado na cadeira. Não tem jeito”.
“Paralela”
“A agenda administrativa não vai deixar de existir. E a política, ela é feita paralela, claro. A gente vai fazendo os diálogos necessários, mas paralelamente à parte administrativa”, reforçou
Debate pessoal…
Ao ser indagado sobre as desavenças internas (e públicas) no PSB/PB, João respondeu que “o PSB tem liberdade para todos os seus membros externarem os seus pontos de vistas pessoais. Não falar em nome do partido, não é a posição do partido, de forma nenhuma. Mas cada um tem a autonomia de colocar seus pontos”.
Discussão…
“Nós estamos chegando, estamos conversando e vamos evidentemente ter diálogos que facilitem essa relação. Eu sempre digo que eu tenho um respeito muito grande pela imprensa, mas que as coisas não são discutidas em (entrevistas) coletivas de imprensa”.
… Interna
“As coisas são discutidas dentro do partido, dentro de reuniões internas que a gente tem com os aliados. Essa é minha postura”, reiterou.
“Um processo”
Azevedo enfocou o ´desembarque´ de lideranças do PSB na gestão pessoense: “Está sim, está acontecendo, é natural, isso é um processo. Afinal de contas, há poucos dias nós estávamos todos envolvidos num único projeto. De repente, houve uma decisão unilateral do prefeito (Cícero) em seguir um outro caminho”.
“Amadurecimento”
“Simplesmente não se passa uma borracha e faz de conta que não aconteceu. Isso tudo tem um processo, tem um tempo de amadurecimento, de conclusão de etapas de serviços, de projetos. Inclusive, às vezes, de cada secretaria dessas, mas logo logo isso vai estar resolvido”, estimou.
“Completamente diferente”
João realçou o que considera o seu diferencial na política regional: “Eu trato essa relação completamente diferente do que se fazia na política da Paraíba. Tanto é assim que a gente tem investimentos em convênio nos 223 municípios da Paraíba e eu não tenho 223 aliados prefeitos”.
Apoio integral
João Azevedo se pronunciou sobre declarações de Cícero Lucena, segundo as quais não poderia mais votar no seu nome para senador, pela recusa desse apoio: “Não, eu não tenho essa preocupação. Eu acho que se ele (Cícero) quiser votar em mim, ele vai votar por conta de tudo que nós fizemos na cidade de João Pessoa”.
“Não só em mim, mas eu acho que ele deveria votar na chapa inteira. E o voto está aberto. Eu acho que ele pode votar e fazer campanha para a chapa nossa toda. É assim, é reconhecimento pelo trabalho que o governo do estado fez”, realçou o governador, que arrematou: “Eu não tenho realmente nenhuma discussão com relação a isso (aceitar o apoio do prefeito pessoense)”.
Bifurcação na oposição…
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