Plenário fechado

A Assembleia Legislativa da Paraíba entrou em recesso, nesta terça-feira, com a aprovação da Lei Orçamentária Anual de 2025, que prevê receitas da ordem de R$ 21 bilhões 931 milhões – 12,38% superior ao orçamento previsto para este ano.

Fatias

As emendas impositivas estão estimadas em R$ 168 milhões – R$ 4,6 milhões para cada um dos 36 deputados, que poderão repartir a sua ´cota´ em até 40 emendas individualizadas.

Quitação

Antes da solenidade de diplomação dos eleitos este ano em Campina Grande, ontem, o prefeito Bruno Cunha Lima anunciou para esta sexta-feira o pagamento do 13º salário aos servidores municipais.

Retorno

“Para mim é uma grande satisfação estar voltando depois de dois anos, conseguindo nosso terceiro mandato. Quero agradecer a Deus e aos 41 mil votos dos paraibanos. Também quero agradecer especialmente a minha cidade São Bento. Estou aqui para enfrentar mais uma batalha como parlamentar”.

Autor

Foi o que disse o deputado Márcio Roberto (Republicanos) ao ser empossado ontem na Assembleia Legislativa, por força de decisão do Supremo Tribunal Federal.

Protocolo

Um grupo de vereadores da futura bancada de oposição no Legislativo campinense ingressou com outra ação eleitoral contra o prefeito Bruno Cunha Lima, novamente abordando a questão da contratação de prestadores de serviços.

Mais uma

Uma quarta ação foi protocolada, contra o prefeito campinense, tratando das atividades da Secretaria de Serviços Urbanos no período eleitoral.

Na Capital

Em João Pessoa, o ex-prefeitável e deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) ingressou com uma ação eleitoral contra o prefeito reeleito Cícero Lucena (PP).

Mérito

A ação denuncia “as práticas de abuso de poder político, econômico e compra de votos realizadas pela chapa do prefeito nas eleições deste ano”.

Embasamento

O documento, conforme a assessoria de Ruy, detalha diversos fatos comprovados pela Polícia Federal através de várias operações na capital paraibana, que justificariam a cassação dos direitos políticos “de todos os envolvidos”.

“Árduo”

Na solenidade de diplomação em Campina, o pronunciamento inaugural coube ao juiz Claudio Pinto, titular da 16ª Zona Eleitoral.

Ele realçou que eleição é um processo “árduo e enorme”, “uma organização árdua”, e que “cada município tem as suas peculiaridades”.

“Bem maior”

O juiz prestou uma homenagem aos candidatos, “os eleitos e os não eleitos. Todos participaram com galhardia do processo. Temos as nossas rusgas, os nossos embates, às vezes, até ácidos. Mas, vencido o processo eleitoral, é necessário pensar em algo bem maior. E esse bem maior se chama que é Campina Grande”.

Recomendação

Ao se dirigir diretamente aos diplomados, Claudio Pinto conclamou para que “façam o seu papel com maestria. Nós confiamos plenamente nesse processo democrático e na representatividade de vocês”.

Diferencial

Presente à solenidade, a desembargadora Agamenilde Dias Arruda, presidente do TRE/PB, ressaltou o fato de Campina “avançar na participação feminina e na paridade”.

Para somar

“A chegada da mulher (na política) não é excludente. Mas a mulher reclama uma participação e isonomia com homens para contribuir, de alguma forma, com um mundo mais fraterno, mais justo, mais humano e mais inclusivo”, enfatizou a magistrada.

Último passo

De forma didática, a presidente do TRE destacou que a diplomação “é a última etapa do processo eleitoral, que oficializa o resultado das urnas e daí habilita os eleitos à posse e ao exercício do mandato”.

O que conta

A presidente da Corte Eleitoral disse que num processo eleitoral “o protagonismo da pessoa eleitora é o que deve contar”.

Insuperável

“Não há confiança maior, não há delegação maior, do que no silêncio da cabine eleitoral a pessoa eleitora escolher o seu representante. É uma delegação ampla e restrita”, sublinhou a magistrada.

Exortação

No término de suas palavras, a desembargadora Agamenilde disse que “os eleitos por Campina, pelos delegadores de poderes, sejam felizes nos seus propósitos, nas suas pretensões (…) Que as promessas de campanha possam ser efetivadas (…) Que o prefeito eleito seja feliz e que possa continuar a contribuir para a felicidade do povo campinense”.

Acessibilidade

“Na Paraíba não houve sequer uma reclamação ou dificuldade para a pessoa com deficiência acessar e exercer o protagonismo e a soberania do voto”, concluiu.

´Porta-voz´

Como parlamentar mais votada nas eleições de 6 de outubro último, Jô Oliveira (Josilene Maria de Oliveira), do PCdoB, discursou em nome dos demais vereadores e suplentes que eram diplomados.

“Fazer história”

“Estou emocionada (…) É importante estar aqui neste lugar, porque não é comum estar aqui, inclusive ser a mais votada”, verbalizou a edil ao citar a sua condição de mulher negra, “para fazer história como a primeira negra eleita, como a primeira mulher de esquerda reeleita na cidade”.

Inimaginável

“Não tenho o costume desse tipo de lugar, até porque eu não me imaginei nesse lugar na condição, inclusive, de agente política”, frisou Jô noutro momento.

“Sem dificuldade”

Diante de um ensaio de vaia, lamentavelmente oriunda da plateia, quando a vereadora foi chamada, Jô disse que “isto não é um problema, porque eu respeito a democracia e é em nome dela que estamos aqui. Não é nenhuma dificuldade. Eu sei lidar com a diversidade e com a divergência”.

Outro degrau

Jô Oliveira prosseguiu e mencionou o avanço registrado no pleito, com a representação feminina saindo de sete cadeiras na atual legislatura para oito a partir de janeiro.

“Não foi tranquilo chegarmos até aqui”, enfatizou.

Tributo filial

“Ter essa mulher hoje, enquanto mulher preta, trabalhadora doméstica, mãe solo, semialfabetizada, como mãe da vereadora mais votada, é também saber o esforço que ela fez para que eu pudesse estar aqui”, discorreu Jô ao homenagear a sua mãe (Sebastiana Maria da Silva).

“Repleto de emoção”

Último orador, o reeleito prefeito Bruno Cunha Lima (União) observou que se sentia com o “coração repleto de emoção, neste dia, que eu tenho da parte de Deus e do povo de Campina Grande a oportunidade de subir mais uma vez a esta tribuna”.

Afinidade

Ao se reportar ao seu vice, Alcindor Villarim, Bruno grifou que era não apenas “uma dupla de prefeito e de vice, mas de amigos, de irmãos”.

Impessoal

“Campina é grande porque pertence a todos e é feita por todos, independente da opção política”, verbalizou o reeleito prefeito em tom de convergência administrativa.

Caminhada

Adiante, ele invocou os antepassados, pontificando que “somos fruto da semeadura e da colheita de muitas pessoas que nos antecederam”.

“Mistura de sentimentos”

“Nós (eleitos) sabemos o tamanho do sentimento que perpassa o nosso coração nesse momento. É uma grande mistura, uma mistura de sentimentos. Ao mesmo tempo em que o nosso coração se preenche com muita gratidão a Deus e aos nossos eleitores e eleitoras. E isso traz um peso de responsabilidade enorme. Temos a responsabilidade de gerir, de coordenar os rumos da cidade ao longo dos próximos quatro anos”, discursou Bruno.

Convergência

O prefeito conclamou que “naquilo que é essencial nós precisamos estar unidos enquanto cidade”.

“A nós nos foi confiada a missão de fazer com que Campina continue seguindo em frente”, emendou.

“De sobra”

Ele afirmou que é preciso “pedir a Deus força, porque coragem nós temos de sobra”, com a ressalva de que “sou humano, e como humano sou falho”.

“Leoa”

Ao se dirigir à sua mãe (Anneliese), Bruno afirmou que “eu sei o quanto você batalhou e lutou! Você é muito mais do que só uma mãe! É uma leoa! Ao longo de minha vida me deu régua e compasso”.

“Porto seguro”

Na homenagem à sua esposa Juliana, o prefeito acentuou que “ela não é meramente minha esposa. Agradeço a Deus por ter colocado Juliana na minha vida. Você me completa e me fortalece. Tê-la ao meu lado é ter a convicção do cuidado e do amor de Deus na minha vida. É o meu porto seguro, de onde eu parto e para onde eu volto todos os dias”.

“Meu professor”

Na reverência ao avô Ivandro Cunha Lima (já falecido), proclamou: “Meu pai, meu amigo, meu professor”.

Fecho

“Tenhamos sempre a convicção: o que nos une é e precisa ser muito maior do que o que nos separa”, arrematou Bruno Cunha Lima.

Avalistas

Dias atrás, um grupo de 17 líderes de bancadas da Câmara Federal enviou aos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) um ofício no qual ´apadrinham´ R$ 4,2 bilhões em indicações de emendas de comissão.

Adequação

No documento, que é sigiloso, os líderes explicam que assumem a autoria das indicações como forma de cumprir a determinação de 2 de dezembro do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que liberou a execução das emendas.

Sinuoso

Acontece que, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo e “entidades consultadas” pela publicação, o ofício viola a decisão do STF.
Entre os subscritores estão os paraibanos Gervásio Maia (PSB), Hugo Motta (REP) e Romero Rodrigues (Podemos).

Efraim Filho já avalia um ´vice´ de Campina para 2026…