´Casadinha´

Com a utilização de aditivos, duas construtoras, uma do suplente do suplente do senador Davi Alcolumbre (União-AP) e outra da família do senador Marcelo Castro (MDB-PI), receberam cerca de R$ 70 milhões que tiveram como origem recursos indicados pelos citados parlamentares.

Os contratos que receberam os aditivos, conforme o jornal O Globo, foram assinados com a (já famosa) Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

Ah sim!

Esse ministério é comandado por Waldez Góes, que teve Alcolumbre como seu fiador no cargo.

O ´parto´

Finalmente a minoritária bancada de oposição na Assembleia Legislativa escolheu formalmente (e consensualmente) o seu novo líder: o deputado Sargento Neto (PL), tendo como vice-líder George Morais, do União Brasil.

Lema

“Vamos fiscalizar e cobrar do Poder Executivo, apontando soluções”, enfatizou o novo líder.

Pronto, cheguei

“Não estou aqui para fazer guerra ideológica. Muitos políticos usam a ideologia como escudo para não produzir e ficar ludibriando o eleitorado. Estou aqui para ajudar a resolver problemas”.

´Batismo´

Foi o que disse o suplente de deputado Tarcisio Jardim (PP), que ontem deixou o mandato na Câmara Municipal de João Pessoa para assumir por quadros meses o mandato estadual.

Sem amarras

O agora deputado assinalou que “não tenho nem tempo para ficar abraçando bandeiras de oposição ou de situação”.

Meia volta

Policial civil na origem, Felipe abordou a questão do concurso público promovido pela Polícia Militar da Paraíba, que obrigou 272 candidatos concursados e nomeados ao recuo, em função de decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou ilegal uma restrição de gênero inserida do edital.

Situando

Felipe assumiu a vaga após o suplente da vez, Lindolfo Pires, ter sido nomeado para continuar respondendo pela Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer do Estado.

Avançando

A PEC (proposta de emenda à Constituição) das Drogas deve entrar hoje na pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Enxerto

A PEC adiciona um trecho no artigo 5º da Constituição, que afirma que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização”.

Aval

Como relator da PEC, o senador Efraim Filho (União-PB) admite a constitucionalidade e defende a proposta.

´Abre alas´

“A droga popularmente conhecida como maconha possui um potencial extremamente lesivo e é considerada porta de entrada para a utilização de substâncias mais pesadas”, assinalou o senador paraibano ao ´Estadão´.

`Virada pra lua´

“Nunca vi um homem de tanta sorte na vida quanto é Cicero Lucena”.

Quem disse

A assertiva foi feita na tribuna da Assembleia Legislativa, ontem, pelo deputado Hervázio Bezerra (PSB), ao comentar a desistência do deputado Luciano Cartaxo (PT) de disputar a prefeitura pessoense este ano.

“Luciano era o 2º colocado nas nossas pesquisas”, realçou o socialista.

Nossa…

Mais de 9 milhões de jovens de 15 a 19 anos não completaram a educação básica no Brasil.

As principais justificativas para a evasão são a falta de engajamento com a escola e a baixa autoestima intelectual, atreladas à necessidade de obter renda.

… Silenciosa…

É o que mostra uma pesquisa do Datafolha encomendada pelo Itaú Educação e Trabalho e pela Fundação Roberto Marinho.

… Tragédia

O levantamento, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, mostra que 43% dos jovens não têm o ensino fundamental completo e 35% não concluíram o ensino médio.

Sem muito barulho

Tramita na Assembleia Legislativa um projeto remetido pelo Poder Executivo estadual que altera os critérios de rateio do ICMS entre as prefeituras paraibanas.

O detalhe

25% da receita do ICMS são divididos entre as 223 cidades paraibanas.

Retrovisor

A última mudança mais expressiva nessa questão ocorreu no Governo Maranhão e foi muito prejudicial a Campina Grande.

Lembra deputado Wilson Santiago? O senhor assinou a proposta.

Abriu a boca

O deputado Tovar Correia Lima (ainda no PSDB) finalmente ´quebrou´ o silêncio e concedeu uma entrevista ontem na Assembleia Legislativa.

A seguir, um resumo do que ele disse – e/ou deixou de dizer.

Eleição em Campina

“As pesquisas se manifestam em favor de Romero (Rodrigues). Há um desgaste do governo municipal, do atual prefeito. E é preciso ouvir a cidade, de fato.

Vai deixar o PSDB?

“Tenho conversado muito com Fábio Ramalho, Pedro e Cássio Cunha Lima sobre a decisão de sair do partido, até porque eu tenho uma trava jurídica. Eu só posso sair do PSDB se tiver uma carta de anuência (de concordância). É uma decisão complicada de se tomar.

De que lado está?

“Eu sou oposição na Assembleia. Sempre fui muito bem posicionado na política. No dia que FOR MUDAR, se mudar alguma vez, eu não fico me escondendo por trás de cortina nenhuma. Eu justificarei.

“E em Campina?

“Em Campina a gente está numa discussão com a cidade, que não é fácil. A minha militância em Campina é de ajudar o povo da cidade.

Desconexão

Algumas secretarias e algumas ações do atual prefeito, elas não comungam das ideias populares, e isso faz com que as pesquisas reflitam isso. Não há como você ir de encontro à voz popular.

Mudar o sentido

“A prefeitura (CG) precisa mudar o seu viés de pensamento e atender ao que as pessoas querem.

Parceria com Romero

“(Rodrigues) Vamos caminhar juntos sob qualquer condição”.

Futuro político

“Hoje eu não tenho certeza de absolutamente nada”.

Retrovisor

Tovar utilizou suas redes sociais, na semana passada, para apontar (de forma inconsequente) a prática de ´fake news´ por parte desta Coluna.

Objeto

Ele se reportou à informação sobre conversações para uma eventual migração dele para a base de apoio do governador João Azevedo, o que poderia até mesmo desaguar numa filiação ao PSB.

Sem restrições

Ao ser indagado ontem sobre este assunto, Tovar respondeu da seguinte maneira: “Quando a gente conversa sobre política, conversa todas, ABSOLUTAMENTE TODAS, as possibilidades. Se vai ou não vai, para qual partido vai”.

Um político americano, chamado Hubert Horatio Humphrey, que chegou a ser vice-presidente da República, dizia mais ou menos assim: “Errar é humano. Culpar outra pessoa é política”.

O prefeito Bruno começou a ´gastar tinta´…