Arimatéa Souza

Debate no horário nobre

Arimatéa Souza
Publicado em 26 de outubro de 2024 às 0:20

Arimatea Souza

Foto: Foto: ParaibaOnline

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Começo da noite

Coube à Rede Ita (canal 18.1) realizar esta semana o debate com os candidatos a prefeito de Campina Grande – Bruno Cunha Lima (UB) e Jhony Bezerra (PSB) – no horário mais convidativo para o eleitor: a partir das 18 horas da última segunda-feira.

Trechos incisivos do debate é o que você confere a seguir nesta edição.

“Médico trabalhador”

Jhony: “Campina vive um grande momento, um sentimento de mudança que tem tomado conta das ruas (…) Tenho certeza que no próximo domingo estaremos fazendo história e colocando um médico trabalhador à frente dos destinos da segunda maior cidade do estado, e acima de tudo com o propósito de cuidar verdadeiramente das pessoas”.

“Seguindo em frente”

Bruno: “Quero fazer um agradecimento a cada um dos 110.807 campinenses que já nos deram o voto de confiança no primeiro turno, e também agradecer àqueles que têm manifestado já nesse segundo turno a decisão de que Campina vai continuar seguindo em frente”.

Não foi prioridade

Jhony ao ser indagado sobre o programa ´Olhar Campina´ da atual gestão: “É importante qualquer iniciativa que possa trazer saúde na escola. Precisamos ampliar isso de fato. Campina tem hoje uma educação que não tem sido tratada com a devida prioridade. Escolas inacabadas, creches não entregues, crianças que ainda não receberam o fardamento escolar. As que receberam, receberam agora às vésperas da eleição o fardamento escolar do ano letivo de 2024”.

Promessa

Jhony: “Você (Bruno) não conseguiu construir uma única escola, não conseguiu construir uma única creche. E chega agora mais uma vez prometendo tudo aquilo que você não cumpriu”.

Outro discurso

Bruno: “Eu não sei se você (telespectador) em casa teve a

oportunidade de acompanhar o debate da última sexta-feira. Mas felizmente acho que a vida é progredir. Na última sexta-feira, ele (Jhony) havia dito que esse programa (Olhar Campina) não existia e que era uma criação das minhas redes sociais. Agora diz que é um programa importante que precisa e merece ser ampliado”.

Realizações

Bruno: “Esse programa Olhar Campina já alcançou mais de 90% das nossas escolas, começando pelas que tiveram ao longo do recorte histórico as menores notas de Ideb. Já são cerca de 1.500 alunos que receberam o óculos de grau de graça. São mais de 450 salas de aula que hoje contam com ar condicionado. Campina tem um pouco mais de 800 (salas de aula municipais) e nós levamos internet de fibra ótica para 100% das salas de aula. Nós colocamos computadores novos e modernos em todas as 107 escolas de Campina”.

Mais além

Jhony: “Fazer educação não é só entregar tablet, não é por aí. Você precisa investir na estrutura das escolas, precisa investir nos professores. Hoje mesmo denunciava o fato de alunos da zona rural faltarem aula porque está faltando combustível nos ônibus”.

“Coração cego”

Jhony: “É dessa forma que você (Bruno) trata a educação. Você disse que a educação seria a menina dos seus olhos, mas me parece que o seu coração é cego. Você não tem tratado com a devida atenção as nossas crianças”.

“Mentira repetida”

Bruno: “Com relação às críticas que você (Jhony) faz mais uma vez, eu preciso dizer que uma mentira repetida várias vezes na sua boca não vai se tornar verdade. Os nossos alunos têm merenda de qualidade”.

Mudando

Bruno: “Quem costuma mudar, e mudar não só de opinião, mas de afirmação, é você (Jhony). No começo da campanha disse que ia triplicar o número de creches; depois divulgou um vídeo dizendo que ia duplicar; depois disse que iria aumentar em 50%”.

Longe da periferia

Jhony: “A STTP hoje serve como uma fábrica de multas. Não estão servindo ao serviço de inteligência essas câmeras. Elas estão atuando para multar o cidadão, fazer dinheiro e pagando folha de pessoal (…) Bruno só anda no centro da cidade, não vai na periferia”.

“Não cai pedaço”

Bruno: “Falei de iluminação em LED. Já lhe falei e vou repetir: não cai pedaço reconhecer aspectos positivos da gestão de alguém a quem se faz oposição. A crítica, quando é uma crítica saudável, é bem-vinda (…) Campina tem mais de 40.000 pontos de iluminação. Já fizemos mais da metade em led”.

Retaliação

Bruno: “O médico Pablo Nunes era contratado do Hospital de Trauma e foi demitido porque não aceitou colar um adesivo no carro de sua (Jhony) candidatura”.

Desacreditado

Jhony: “Bruno, Campina não acredita mais em suas promessas, por isso vai voltar pela mudança”.

“Governo da operação”

Bruno: “O governo que você (Jhony) defende é governo da operação, e não é operação de cirurgia. É operação da Polícia Federal”.

“Vergonha”

Jhony: “Bruno, você está vivendo aí nesse mundo imaginário (…) É uma vergonha a forma como você tem tratado a saúde de Campina, considerada uma das piores da Paraíba”.

Nada presta

Bruno: “Faça uma reflexão comigo. No quadro que ele (Jhony) pinta nada funciona, tudo é ruim (…) Não cai pedaço reconhecer o que existe de bom e funcionando”.

“Não é meu patrão”

Jhony: “João Azevedo não é meu patrão, mas ele é um aliado importante. Não há nenhum envolvimento de corrupção ligado ao seu nome nem ao meu. Somos pessoas íntegras, ao contrário do seu tio que foi governador e que jogava dinheiro pela janela de um edifício”.

“Cantilena”

Jhony: “Você (Bruno) fica com essa cantilena toda hora, dizendo a Polícia Federal (…) Não tem nada que vincula ao meu nome. Eu tenho uma vida limpa, digna, de trabalho. Você acha que eu estaria aqui se Campina tivesse dúvida sobre isso? Não adianta mais você ficar com essa estratégia de querer caluniar, de querer macular meu nome. Não vai conseguir”.

Caminhão na porta

Jhony: “Você envergonhou a cidade. Campina vai lhe dar o troco no próximo domingo. Pode ter certeza: a mudança está chegando, o caminhão está na frente da sua casa”.

“Carro preto”

Bruno: “Campina não precisa me dar o troco porque eu não estou comprando nada dela. Quem tenta comprar não sou eu. E na minha porta pode até ter um caminhão. Se fosse seria de mudança, e não um carro preto que frequenta a porta de pessoas muito próximas a você”.

“Olhe pro seu umbigo”

Jhony: “Você fala tanto em honestidade e gosta de apontar o dedo para os outros (…) Você tem no seu governo, nomeado por você, um secretário de Finanças condenado não por Imposto de Renda, mas por crime ao sistema tributário. Agora tem como aliado político ´Joia´ Germano; tem Waldeny Santana; Alexandre Farias. E você quer apontar o dedo para mim. Tenha paciência. Olhe pro seu umbigo”.

“Menino buchudo”

Jhony: “Campina não aguenta mais é a sua picuinha, as suas birras de menino buchudo”.

“Coragem de mudar”

Bruno: “Olha o nível do debate que você (Jhony) quer fazer me chamando de menino buchudo. Se o problema for a minha idade, não se preocupe não. O tempo resolve (…) Mas uma coisa eu lhe garanto: minha idade contribui com a coragem de mudar, com a coragem de fazer o que precisa ser feito. Inclusive, tem quem compartilha do seu palanque que saiu do meu lado porque torneiras são sempre fechadas na minha gestão”.

“Cosmopolita”

Bruno: “Eu já lhe disse e vou repetir: em nenhum momento eu lhe fiz acusação de ser forasteiro. Campina é uma cidade grande, cosmopolita. Nosso próprio hino diz que nós somos ´uma oficina de ilustres varões´. A gente produz muita gente grande e ´empresta´ ao mundo”.

“Não ser honesto”

Bruno: “Mas também somos a ´Canaã dos leais forasteiros´ (…) O seu problema não é de registro de nascimento; seu problema é de ficha corrida; seu problema não é o fato de você não ter nascido em Campina. Seu problema é você não ser honesto na sua campanha, nas suas propostas. Você promete sem uma vírgula de responsabilidade aquilo que se Campina tivesse quatro orçamentos públicos não daria para fazer”.

Sob averiguação

Bruno: “O relatório das suas primeiras contas como secretário (de Saúde) aponta mais de 30 irregularidades, mais de 12 milhões de reais em que não se consegue comprovar os gastos e as licitações realizadas. Não sou eu que estou dizendo, são dados públicos do Tribunal de Contas do Estado”.

Xenofobia

Jhony: “Pino foi feito para ser batido. Você fez uma campanha sim de xenofobia contra mim e atingindo as pessoas que não nasceram em Campina. O mote de sua campanha é 100% Campina. O que quer dizer 100% Campina? Que só presta quem nasceu em Campina? A gente tem um amor por essa cidade. Campina é plural, é feita justamente de forasteiros”.

“Vai perder”

Jhony: “Você esquece que na prática, na oratória, você está desrespeitando a mim e a todos os forasteiros que escolheram essa cidade para viver. Você vai perder a eleição para um forasteiro”.

“Seu compromisso”

Bruno: “Seu compromisso é com Adriano Galdino, com Murilo Galdino, com João Azevedo, só não é com a cidade de Campina Grande”.

 

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