Degelo

Na última sexta-feira, houve o reencontro entre o governador João Azevedo (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), sob o testemunho (ou amortecedor, como queira) dos deputados Murilo Galdino (Republicanos) e Felipe Leitão (PSD), bem como do ´supersecretário´ de Infraestrutura do Estado, Deusdete Queiroga (PSB).

Aconteceu na residência oficial do governador, a Granja Santana.

Natural

Durante evento ocorrido em João Pessoa após o diálogo, o governador foi balsâmico e declarou que “é mais do que comum na política as pessoas buscarem seus próprios espaços dentro de uma disputa política, dentro daquilo que vai acontecer em 2026”.

Página virada

João prosseguiu dizendo que “de minha parte, eu não guardo ressentimentos pessoais – jamais! Porque eu não transfiro posições e discussões políticas para o lado pessoal. E foi o que eu coloquei claramente”.

“Na mesa”

Na parte mais obscura da entrevista, Azevedo relatou que “tivemos a oportunidade sim de colocar as coisas na mesa; daquilo que incomoda a cada um. Mas faz parte da política esse tipo de relação, e eu não tenho problema nenhum com isso”.

Ir ao plenário

O ´mote´ para o convite foi a efetivação pessoal do convite para que João Azevedo compareça na manhã da próxima terça-feira à abertura do ano ordinário na Assembleia Legislativa.

“Eu farei isso com o maior prazer”, assinalou o governador.

Chamamento

A Câmara Municipal de Campina Grande está sendo convocada, de forma extraordinária, para uma sessão nesta terça-feira (10h), com a finalidade de apreciar a mensagem remetida pelo Poder Executivo atinente ao novo piso salarial do magistério.

Atenção hospitais…

No ano passado, a produção de motocicletas no Brasil teve uma elevação de 11,1% na comparação com o ano anterior.

Foram fabricadas 1.748.317 unidades.

… De trauma

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) acrescentou que as vendas no ano passado foram de 1.876.427 motos, por conta do estoque remanescente do exercício anterior.

Balanço

A Aena (empresa espanhola que administra vários aeroportos pelo Brasil) divulgou que no ano passado, por seus terminais, transitaram mais de 43 milhões de passageiros, o que corresponde a 20% da malha aérea nacional.

Atrativo

O grupo está com investimentos em curso no país da ordem de R$ 12 bilhões e deseja ampliar sua presença no Brasil.

Para tanto, lançou um programa junto às empresas aéreas de ´reaplicação´ das receitas decorrentes do crescimento de embarques e desembarques.

Reembolso

Simplificadamente, funciona assim: todas as taxas decorrentes do crescimento no número de embarques e desembarques – superiores ao período anteriormente aferido – são reembolsadas às companhias de avaliação.

Comodidade

Em conversa com este colunista, Marcelo Bento, diretor de Relações Institucionais da Aena, também se reportou ao Aeroporto João Suassuna, em Campina Grande, que deverá ganhar futuramente a cobertura de seu pátio de estacionamento de veículos.

´Decolagem´

O aeroporto campinense – uma das preocupações históricas de Aparte – saltou de 81.532 passageiros em 2020 para 260.294 no ano passado, em função de mais de 5 mil pousos e decolagens.

Recordes

Os meses de junho e julho do ano passado foram emblemáticos: em junho passaram pelo terminal 34.800 passageiros; e em julho, 34.823.

O detalhe

A maior movimentação da história do Aeroporto João Suassuna – num único dia – foi verificada no dia 22 de junho do ano passado (antevéspera do dia de São João): 21 voos, que transportaram 1.683 passageiros.

Receptividade

Pesquisa realizada no aeroporto de Campina Grande apurou um índice de satisfação de 9,3 junto aos passageiros, numa escala que vai até 10.

Declive

Acontece que nos últimos meses houve um esvaziamento de voos no aeroporto de Campina, notadamente da empresa aérea Azul.

Mas isto fica para outra edição.

Da boca de…

“… Sou uma pessoa sonhadora, mas realista. Tenho meu desejo de ser campeão do mundo, assim como todos os pilotos…” (Gabriel Bortoleto, novo piloto brasileiro na Fórmula 1, após sete temporadas sem um conterrâneo na competição).

Garimpo

Em recente entrevista ao Grupo O Estado de São Paulo, o paraibano Vital do Rêgo Filho, presidente do Tribunal de Contas da União tratou sobre a situação das chamadas agências reguladoras (e setorizadas) do governo federal.

Não muda nada

Acerca da cogitada possibilidade de criação de uma ´superagência´ reguladora, Vital respondeu que “a formatação é com o governo e o Congresso. Para nós, se tiver uma ‘superagência’, a gente fiscaliza a superagência também. Você apenas cria uma instância nova. Não vai modificar em nada a nossa responsabilidade de fiscalizar as agências. E as agências são imprescindíveis ao País”.

Imprescindíveis

“As agências foram criadas dentro de um modelo que foi se adaptando, foi se modelando ao longo do tempo. Eu acho que um país que não tem regulação, ele não atrai investimentos. Ninguém quer vir para um país que não tem segurança jurídica. Não tem uma agência reguladora estável”, situou.

Segundo plano

O presidente do TCU observou que “eu sou um daqueles, e eu falo com conhecimento de causa, que entende que os governos, no plural, ao longo do tempo, não deram a devida condição para as agências desempenharem o seu papel. Se o Brasil aproveitasse o fortalecimento das agências, nós teríamos uma fonte de receita absurda com relação à regulação. Elas não têm gente, infraestrutura, não têm absolutamente as condições razoáveis de funcionamento”.

Autonomia

Ainda de acordo com Vital, “nós fiscalizamos e sabemos o que estamos dizendo. É imprescindível, precisam ter investimentos nessas agências, que essas agências tenham a necessária autonomia regulatória (…) O trabalho da agência tem que ser independente, tem que ser autônomo, porque nós vamos fiscalizar essa independência e essa autonomia”.

Extensão do lar

Por falar no ´Grupo Estado´, quem também transitou por suas páginas foi o prefeito reeleito da cidade de Conceição na Paraíba, Samuel Soares Lavor de Lacerda (Solidariedade), que nomeou seu pai, sua mãe e sua esposa para o alto escalão da prefeitura.

Controle

O município no sertão da Paraíba de 18 mil habitantes, ainda conforme a publicação, tem domínio da família de Samuel desde 2012, quando seu tio Nilson Lacerda (atual suplente de deputado estadual) foi eleito e reeleito para o cargo pelo PSDB.

Os cargos de cada um

Silvânia Maria Soares Lavor de Lacerda, mãe de Samuel, foi escolhida para chefiar a Secretaria Municipal de Educação. Antes disso, ela havia ocupado a pasta da Assistência Social no primeiro mandato do filho.

Francisco Ives de Lacerda, seu pai, foi colocado no Gabinete Executivo. Já sua esposa, Ingrid Dantas Marques Chaves Rodrigues, é agora secretária de Direitos e Políticas Públicas da Mulher.

Qual o tamanho atual da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba?…