Crescente bifurcação na base governista
Foto: Leonardo Silva/ ParaibaOnline
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´Hipertensão´
Conforme o jornal O Estado de São Paulo, ao longo dos últimos 18 anos o custo dos planos de saúde subiu 327%, quase o dobro da inflação no país, no mesmo período, que foi de 170%.
O levantamento foi feito pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.
´Taquicardia´
O mesmo jornal publicou que o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está pra lá de empolgado para ser candidato a senador numa chapa que seja encabeçada pelo senador Efraim Filho (União) como candidato a governador.
Pensando bem…
Será que o pastor Sérgio Queiroz ´psicografou´ com antecipação o desejo de Queiroga e, cautelarmente, decidiu desistir da pré-candidatura ao Senado?
“Eu sabia”
Ao se pronunciar, ontem, sobre o arquivamento do recurso no Tribunal Regional Eleitoral contra o seu mandato, a vereadora campinense Ana Cardoso (Republicanos) disse que “eu sabia que o despacho ia ser esse, porque eu agi legalmente”.
“Eu não fiz nada ilegal como fui acusada, mas a justiça provou isso”, acrescentou.
“Vai correr”
A edil assinalou que aguarda “com a mesma serenidade” a tramitação de novo recurso, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anunciado pela suplente do Republicanos, a médica Tatiana Medeiros.
“Ela já disse que vai correr para a terceira instância”, pontuou.
“Traição”
Ana qualificou como uma “traição” o acionamento da justiça eleitoral por parte de Tatiana: “Eu acho que ela não precisava disso. O Republicanos sempre foi um partido que gostou de abrir para que outros suplentes assumissem. Ela fechou essa possibilidade”.
Quer…
Por fim, a parlamentar do REP disse esperar que a direção municipal do partido (deputado federal Murilo Galdino) se posicione sobre a iniciativa de Tatiana.
… Punição
“Assim como o partido cobra de nós, eu acho que a gente também tem esse direito. Estou aguardando, já conversei com o partido e estou esperando o que é que eles vão fazer em relação à candidata que fez isso”.
Quando agosto chegar
O vereador-presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Saulo Germano (Podemos), informou que “nesses 15 dias” será indicado o líder do governo naquela casa legislativa.
Da boca de…
“… Não podemos continuar a oferecer um serviço público analógico a uma sociedade digital…” (deputado Hugo Motta, Republicanos- Paraíba, ao defender a imediata apreciação e votação do projeto de reforma administrativa em tramitação no Congresso Nacional).
Despertar
Mal começou a sessão ordinária de ontem no Poder Legislativo de Campina Grande e os trabalhos em plenário foram suspensos para reuniões RESERVADAS na sala da presidência.
Dois momentos
Inicialmente, uma conversa de todo o colegiado. Depois, as bancadas de governo e de oposição se juntaram separadamente para discutir a pauta que seria votada.
´Nó cego´
O impasse continuava sendo a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), represada desde o semestre anterior como forma de barganha junto ao prefeito Bruno Cunha Lima.
Recorrente
Para destravar a LDO voltou novamente à mesa a proposta de implantação das chamadas emendas impositivas (de pagamento obrigatório no próprio exercício).
Por etapas
Ao que se informa, a sinalização do Executivo foi na direção de uma implantação gradual em termos de percentuais – a começar por 0,7% das ´receitas correntes líquidas´, com o que não concorda a oposição.
Dissidência
Na reunião da bancada de situação, atestou-se que não se conseguiria o número mínimo de votos, por conta da posição do vereador Frank Alves (Podemos), cujas motivações o leitor entenderá mais à frente.
Pautadas
Diante do impasse, oriundo da própria base governista, a opção foi votar em ´regime de urgência´ duas mensagens do Executivo: uma que promovia um remanejamento de R$ 4 milhões e 500 mil para Secretaria de Educação da PMCG, e outra com um ´crédito adicional suplementar´ de R$ 5 milhões 695 mil para o próprio orçamento do Legislativo.
Adiamento
O presidente Saulo Germano comunicou que a votação da LDO ocorrerá nesta quinta-feira ou na próxima semana, após “alguns alinhamentos a fazer”.
Rito sumário
Retomada a sessão, sem discussões e em ´harmonia suprapartidária´ foram aprovados os dois projetos em menos de 1 minuto, até porque sequer houve a leitura do objeto das matérias.
Retrovisor
Recorde o leitor de um registro recente nesta coluna: “Salta à vista a ´desaceleração´ do deputado (licenciado) Fábio Ramalho (PSDB) como chefe de gabinete da Prefeitura de Campina Grande”.
Pressão
Pois bem, na conversa reservada com os seus colegas de bancada – com direito a lágrimas -, o vereador Frank revelou estar sendo perseguido pela gestão municipal – com cooptação de assessores e de correligionários -, por não aceitar recuar do apoio à reeleição de Fábio Ramalho, razão pela qual não tinha condições para votar em sintonia com o Executivo.
Intermediação
Ainda pela manhã, vários ´bombeiros´ buscaram refazer as ´pontes´ entre Frank e a gestão municipal, tendo à frente o presidente Saulo Germano (Podemos).
Outro ´incêndio´
Com a sequência da sessão, foi possível atestar que a conflagração interna não era privilégio do grupo governista.
O vereador Márcio Guedes (PSB) subiu à tribuna para detonar a direção do Hospital Dom Luís Gonzaga Fernandes.
“Retaliação”
“Venho, com muita tristeza, vendo um filme se repetir, como foi durante toda a (última) campanha. Quem é do PSB sabe o que estou falando: a retaliação sobre nós no ´Trauma´ de Campina Grande”, introduziu a denúncia Márcio, citando um jovem que sofreu um acidente de moto.
No meio da campanha
O socialista recordou o período eleitoral passado (eleição para prefeito e vereadores): “Quando se chegava lá (no Trauma) e se dizia que era uma pessoa nossa, se não fosse do pessoal que trabalha no Trauma, nós erámos retaliados; acabavam deixando para depois. Era pior! Chegou um tempo da campanha que eu dizia vá e não diga o meu nome!”
Silêncio
Ao cabo da denúncia (pretérita e presente) do vereador Márcio, ninguém saiu em defesa da gestão estadual.
Paradeiro
Com base nas redes sociais, o diretor geral do Trauma, médico Sebastião Viana, se encontra do ´outro lado do mundo´ – em Dubai, mas não há registro de que esteja em período formal de férias.
Anti-Lula
Descendo a Serra, igualmente a terça-feira foi de ´rota de colisão´. O deputado-presidente Adriano Galdino (Republicanos) invocou declarações recentes do senador Efraim Filho (federação PP/União) para questionar as pré-candidaturas ao governo de Cícero Lucena e Lucas Ribeiro: “Ele diz taxativamente que quem estiver na federação vai estar, obrigatoriamente, contra o presidente Lula”.
Impraticável
Galdino interpretou que “essa determinação da federação União Brasil e Progressistas vai inviabilizar a aliança do PP com o PSB, porque não tem sentido o governador (João Azevêdo) estar num palanque defendendo Lula e um outro pré-candidato defendendo Bolsonaro, Tarcísio (de Freitas) ou outro candidato da direita”.
Incompreensível
“Na Paraíba, não vai ter sentido uma aliança do PSB com alguém que está contra o presidente Lula. Não tem viabilidade político-eleitoral”, completou Adriano.
Nada a ver
João Azevedo, novamente, destoou do pensamento do presidente da ALPB: “É uma leitura que um DETERMINADO pré-candidato está colocando. Eu acho que está mais do que certo. Eu sou eleitor de Lula. Ninguém nesse estado aqui pode ter a mínima dúvida com relação à minha posição (…) Isso é uma questão de convicção sobre o que é melhor para esse país. Mas não é isso que vai fazer com que alguém seja candidato ou não. São duas coisas completamente diferentes”.
“Não é critério”
O governador observou que “eu tenho uma visão de que é necessário que o país continue com liberdade, com democracia; que a gente não pode ter retrocesso de forma nenhuma. Isso é possível através de alguém que seja democrata e, na minha forma de ver, o presidente Lula representa isso”.
– Agora, isso não é critério para escolher candidato. Isso é a posição de cada um. Eu respeito a posição do presidente (Adriano), agora não é critério – arrematou João.
Quanto mais Jhony Bezerra se aproxima de Cícero, mais se afasta de João Azevedo…
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