Cícero vai pra ofensiva

Judiciário acionado

A promotora de Justiça de Defesa da Saúde de Campina Grande, Adriana Amorim, protocolou uma Ação Civil Pública, com pedido de liminar, contra a prefeitura local, exigindo a regularização dos pagamentos dos salários dos servidores contratados pela secretaria municipal de Saúde.

Para apurar o caso, conforme a assessoria do Ministério Público da Paraíba, em 20 de outubro foi instaurada uma Notícia de Fato. No dia 24, “uma audiência foi realizada em caráter de urgência”, entre o Ministério Público, os secretários municipais de Saúde e de Finanças, o diretor financeiro da Secretaria de Saúde, representantes do Conselho Municipal de Saúde e do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais.

Causas

Na ocasião, os representantes da prefeitura “alegaram elevação das despesas por causa da ampliação de equipes da Atenção Básica e do aumento do número de exames e atendimentos e déficit orçamentário como motivos do atraso”.

Descumprimento

“Apesar das tratativas realizadas em audiência e dos compromissos assumidos perante o Ministério Público, não houve o efetivo cumprimento dos pagamentos devidos aos servidores contratados, tampouco foi apresentado qualquer calendário de quitação ou plano de regularização financeira capaz de assegurar a previsibilidade e a continuidade da remuneração dos trabalhadores”, salienta a promotora na ação.

Protocolo

Na sessão de ontem do Legislativo campinense, o líder da bancada de oposição, Anderson Almeida (PSB), informou que ingressou com representações contra a área de Saúde municipal no Ministério Público do Trabalho e no Ministério Público do Estado.

“Caos”

“Nós estamos vivendo um caos na saúde de Campina. Não adianta botar dinheiro em saco que não tem fundos; nem dar dinheiro a irresponsável”, bradou o socialista da tribuna.

CPI  

O líder oposicionista protocolou na mesa diretora da Câmara um oficio cobrando a instalação da CPI da Saúde nas próximas 48 horas e ameaçando solicitar uma “intervenção na saúde pública de Campina”.

Liberação

O prefeito Bruno Cunha Lima se encontrava ontem em Brasilia tentando a liberação de emendas ao Orçamento Geral da União destinadas à área municipal de saúde.

Não vingou

O governo federal recusou a contraproposta de servidores públicos para reajustar o auxílio-alimentação em 35%, o que elevaria o valor do benefício de R$ 1.000 para R$ 1.350.

MPF

Notícia do jornal Folha de São Paulo informa que o Ministério Público Federal no Distrito Federal iniciou uma “apuração preliminar” sobre eventuais suspeitas de enriquecimento ilícito e dano ao erário pelo presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB), da sua chefe de gabinete, Ivanadja Velloso, e de servidores do gabinete.

Sob avaliação

O MPF junta elementos para saber se avança em uma apuração sobre eventual improbidade administrativa por Motta e por seus funcionários.

Fase

A investigação ainda está em uma etapa prévia, de levantamento de informações, e pode ou não ser convertida em um inquérito civil.

O detalhe

Procurado por meio da sua assessoria de imprensa, Hugo não se manifestou.

Reação

O prefeito Cícero Lucena (sem partido-JP) comentou ontem a ´sugestão´ do governador João Azevedo (PSB) para que ele vote na chapa governista inteira, incluindo Lucas Ribeiro (PP) para governador.

“Erro de origem”

“Se fosse para votar na chapa, e se tivesse tido critérios para escolher os candidatos na chapa, obviamente que eu continuaria na chapa, até porque, dentre todos os critérios possíveis, eu é que seria o escolhido, porque o erro foi de origem”, devolveu o prefeito.

Vice serrano

Sobre a escolha de seu futuro companheiro de chapa (vice), Lucena disse que “estou conversando não com pessoas isoladas, mas com o conjunto de Campina Grande. E, obviamente, o próprio pessoal de Campina é quem vai me sugerir um nome. Se for Romero (Rodrigues), ótimo; e se for Pedro (Cunha Lima) também ótimo; ou qualquer outro, desde que seja discutido entre eles”.

Subiu a Serra

No começo da noite de ontem, o prefeito pessoense se reuniu em Campina Grande com lideranças políticas das cidades de Puxinanã e Camalaú, e depois participou de reunião do Conselho Diretor da Associação Comercial local.

Ilógico

Em entrevista em CG, Cícero disse ao ParaibaOnline que o grupo governista “faz orçamento democrático para ouvir se as pessoas querem uma passagem molhada, mas não querem ouvir o povo sobre quem deve ser o candidato para governar o estado”.

Na linha de tiro

O prefeito registrou que “ultimamente têm tido críticas injustas” contra o deputado estadual Hervázio Bezerra e o vice-prefeito pessoense Léo Bezerra, ambos do PSB, “e você encontra agressões de outros que não são tão fiéis”, e que já estariam “compondo com pessoas” não diretamente ligadas ao governador.

´Rolo compressor´

Cicero Lucena acusou o governo estadual de já estar “com a máquina trabalhando para elevar o seu candidato (Lucas Ribeiro)”.

Nabor Wanderley busca ´subir a Serra´ com a sua pré-campanha…