Nacos de poder

Finalmente o Congresso Nacional aprovou, ontem, o Orçamento Federal deste ano, estimado em R$ 5 trilhões e 800 bilhões.

Os congressistas reservaram R$ 50 bilhões e 400 milhões para a própria distribuição, sendo R$ 11 bilhões e 500 milhões de emendas ´impessoais´ (sem o autor ser identificado).

Outra fatia

Para os deputados estaduais estão reservados no Orçamento da União R$ 14 bilhões e 300 milhões.

Escanteada

Apesar de ser a única mulher a presidir uma federação estadual de futebol, a paraibana Michele Ramalho ficou de fora da chapa à reeleição do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues.

Plenário esvaziado

Não houve a sessão ordinária de ontem na Câmara Municipal de Campina Grande.

Igreja romana

O Vaticano divulgou ontem o Anuário Pontifício 2025, apontando que a população católica mundial aumentou em 1,15% entre 2022 e 2023, passando para 1 bilhão 406 milhões de pessoas.

Mapeamento

O continente americano concentra 47,8% dos católicos do mundo e o continente africano 20%.

A Asia abriga 11% do mundo católico e a Europa, 20,4%.

O detalhe

Apenas o Brasil responde por 13% dos católicos mundiais.

Concentração

Itália, Polônia e Espanha têm católicos que representam acima de 90% da população atual.

Judicialização

Duas iniciativas contestaram a indicação de Allana Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas da Paraíba.

Paroquial

Há uma ação de Claudio Chaves, ex-prefeito da cidade de Pocinhos e adversário do pai da escolhida, que é o deputado-presidente Adriano Galdino (REP).

Foco

A ação menciona a não realização de sabatina na tramitação da indicação na Assembleia Legislativa (ALPB), bem como a inexistência “de notório saber jurídico” por parte de Allana.

Fundamentação

O Ministério Público de Contas, que atua no âmbito do TCE, protocolou uma Representação.

É alegado o açodamento (celeridade) da tramitação do processo na ALPB, a inexistência de sabatina e colisão com os princípios da moralidade administrativa e da impessoalidade.

Tréplica

No final da noite de quarta-feira, a Fundação Pedro Américo (mantenedora do Help) divulgou uma extensa Nota contestando o pronunciamento da Secretaria de Saúde de Campina Grande, que negou a existência de uma dívida de R$ 33 milhões da SMS para com o hospital.

A seguir, trechos dessa Nota.

“Nem à metade

“O montante referido pelo secretário, embora vultoso, não chega à metade do custo do hospital que é de R$ 7.000.000,00 mensais para atender cerca de 90% de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), consoante média totalizada dos últimos 12 meses.

Estranheza

“Estranha-se a negativa, pois, na própria ´notícia de fato´ instaurada perante o Ministério Público, de fácil acesso a qualquer pessoa (…) a assessoria jurídica do eminente secretário assume expressamente o débito e justifica o não pagamento em suposta falta de apresentação de planos de trabalho e outros procedimentos burocráticos.

“Farta documentação”

“Apesar disso, em recente resposta no âmbito do processo existente no MP, o HELP apresenta farta documentação que demonstra a apresentação de todos os planos de trabalho e demais documentos solicitados pela prefeitura, de modo a não restar qualquer desculpa ao ente municipal.

Ratificação

“Em virtude disso, ratifica que deixa a situação nas mãos do Ministério Público para que a desídia do órgão municipal não gere mais prejuízos aos usuários do SUS que precisam dos serviços do nosso hospital, das outras entidades filantrópicas e das demais unidades públicas.

Suspensão

“Se o ente municipal mantiver este comportamento de descompromisso, infelizmente os serviços já abertos terão sua oferta paralisada.

Com confirmação

“Acaso se confirme eventual desvirtuamento, é possível que as autoridades envolvidas respondam por improbidade administrativa e, no âmbito criminal, por crimes contra a Administração Pública”.

Da boca de…

“… Ninguém quer candidato a governador, a gente quer um governador. São duas coisas diferentes!…” (governador João Azevedo, do PSB).

Conflituosa

Já na largada das discussões sobre a formação da federação partidária entre o Progressistas e União Brasil o descompasso se estabeleceu, por conta das conveniências e afinidades estaduais.

´Corpo estranho´

“João Azevedo está fora da federação, para ficar bem claro. Ele nem opina, nem se mete e nem interfere na federação. Será criada uma nova força política na Paraíba, desvinculada e independente do governo. Esta é a condição que vai estar na mesa para se chegar a um acordo ou não”, avisou o senador Efraim Filho (União), em entrevista à ´Arapuan FM´.

Se…

O senador completou: “Se (o PP) não quiser sair (da base do governador), permanecendo no governo, não tem acordo para a federação. A federação é uma nova força política desvinculada de governo e de oposição”.

Proporcionalidade

Em entrevista ontem, o prefeito Cícero Lucena (PP-JP) balizou a expectativa de instalação da federação noutra direção: “O critério por estado, ele é definido proporcionalmente ao tamanho da bancada do estado. No nosso caso aqui, nós temos dois deputados”.

Pacificado

“Um critério que está programado é que o candidato a governador será o candidato do PP, já que nós temos como vice-governador Lucas Ribeiro, que é do PP”, assinalou o prefeito.

Divisão

Conforme o relato de Cícero, espelhado em declarações do senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, nove estados vão ficar sob o controle do Progressistas, nove estados ficarão com o União Brasil e nove estados terão gestão nacional quanto à escolha do futuro candidato a governador.

Reafirmação

“No caso da Paraíba, dentre os critérios, tem que o partido que tiver o governador ou o vice-governador atual, ele terá a prioridade e terá o direito de indicar o futuro candidato a governador”, ressaltou Lucena.

O que está em jogo

Ainda conforme o prefeito, “nós não estamos decidindo (no momento) quem vai ser candidato a governador. Nós estamos decidindo a importância de ter a continuidade do trabalho que o governador João Azevedo vem fazendo”.

Cícero Lucena já tem um bom motivo para trocar de partido…