Asas a serem partidas
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Leque aberto
João Azevedo disse ontem, em João Pessoa, que “política partidária não se faz de forma individual, se faz de forma coletiva”.
“Não é o PSB, por estar governando o estado, que vai determinar as regras da participação nossa em 2026. Vamos discutir com cada partido que é base aliada nossa. Não é uma decisão unilateral. É uma decisão coletiva. E eu espero que ´logo logo´ a gente tenha essa decisão tomada”, acrescentou acerca do processo eleitoral já posto ´na rua´ por boa parte da classe política estadual, inclusive na base governista.
É do jogo
O governador frisou que “todo mundo tem os seus próprios projetos. É mais do que comum que alguém faça isso (antecipe pré-candidaturas). Mas vamos discutir isto no momento adequado”.
Sem açodamento
“Não posso antecipar, de forma nenhuma, nem a eleição de 2026 nem o final do governo”, ponderou João.
Sintomático
Quando a chamada ´Ponte do Futuro´ – que vai interligar as cidades de Cabedelo e Lucena – teve a sua construção autorizada, em agosto de 2024, a sua inauguração foi prevista para o primeiro semestre de 2026.
Ontem, houve a reprogramação da data: final de 2026.
A interrogação
João Azevedo cogita abrir mão de presidir essa inauguração, desincompatibilizando-se do governo em abril de 2026 para se habilitar ao processo eleitoral?
Medalha de prata
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar aferiu que o terceiro maior desejo de consumo das famílias brasileiras é ter um plano de saúde.
O detalhe
O primeiro e o segundo desejos são, pela ordem, educação de qualidade e casa própria.
Garimpo
O jornal Folha de São Paulo voltou a mergulhar na vida ´pregressa´ do deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos), provável futuro presidente da Câmara Federal.
´Batismo´
Conforme a publicação, o primeiro momento de holofotes na vida política do deputado foi marcado por manobras, confusões e até por acusações do Ministério Público de favorecimento a seu principal aliado.
CPI
Em 2015 – seguiu o jornal – quando tinha apenas 25 anos, Hugo foi alçado pelo então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (então no PMDB-RJ), à presidência da CPI da Petrobras, constituída naquele ano para apurar no Congresso as revelações surgidas na Operação Lava Jato.
Polêmica
A CPI foi palco de controvérsia desde o seu primeiro dia. Já na indicação de Hugo para o posto, houve protesto de parlamentares pelo fato de ele e outros colegas terem tido suas campanhas bancadas por empreiteiras investigadas – na época a doação eleitoral de empresas era legal, avançou a ´Folha´.
Estratégico
Encerrados os trabalhos da comissão, no fim de 2015 o então procurador-geral Rodrigo Janot concluiu que Cunha “colocou seus aliados em cargos-chave da CPI da Petrobras para constranger colaboradores, bem como para evitar que ele próprio fosse investigado por aquela comissão”.
Sem retorno
A reportagem do jornal informou ao final da matéria que procurou Hugo Motta, por meio de sua assessoria, para comentar o assunto, mas não obteve resposta.
Tragédia silenciosa
Em dezembro último, a média DIÁRIA de atendimentos decorrentes da ´violência autoprovocada´ (tentativa de suicídio) foi superior a quatro pessoas no Hospital de Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.
Marco zero
A reforma em curso no Poder Legislativo de Campina Grande teve o seu contrato de execução firmado em 23 de agosto de 2024, no valor de R$ 1 milhão 435 mil.
Majoração
Em 17 de outubro último, houve o primeiro aditivo contratual no valor de R$ 153.413,00 – 10,69% de acréscimo.
Outro aditivo
No dia 11 de dezembro de 2024, houve um novo aditivo, no qual consta a redução de R$ 80.043,94 na clausula 4ª; e acréscimo de R$ 233.457,00 na clausula 5ª, o que elevou o custo final estimado para R$ 1 milhão 588 mil.
Objeto
As mudanças acima são justificadas “pela necessidade de ajuste no quantitativo de serviço não previsto anteriormente – para adequação do projeto”.
O detalhe
Não há qualquer detalhamento na documentação, assinada pelo então presidente da Câmara, Marinaldo Cardoso, acerca do que seria o “ajuste”.
´Ninho´ em decomposição
A direção nacional do PSDB começou negociações para uma possível fusão com o PSD do ex-ministro Gilberto Kassab.
A intenção da cúpula do PSDB, conforme o ´Estadão´, é lançar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à sucessão de Lula (PT).
Gervásio Maia espera um ´prêmio de consolação´ para deixar o comando do PSB/PB…
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