Arimatéa Souza

Aguinaldo não é levado a sério

Arimatéa Souza
Publicado em 2 de agosto de 2025 às 0:05

coluna aparte

Foto: Leonardo Silva

Publicidade

Deputado crava o triplo

O deputado estadual João Gonçalves (PSB) foi instado, ontem, a dizer qual é o candidato a governador de sua preferência dentro da base governista.

“No momento, eu voto nos três: Cícero é meu amigo/irmão; Lucas Ribeiro é o vice-governador; e Adriano Galdino é o meu presidente”, opinou.

O parlamentar ressalvou que “vou trabalhar para convergir para um único nome. Se não convergir, aí sim tomarei a minha posição”.

Alerta

O retorno das crises de soluço no ex-presidente Jair Bolsonaro, ao longo das últimas semanas, passou a preocupar seus aliados políticos e familiares, registrou o jornal O Globo.

Ausente

Há poucos dias, algumas lideranças da cidade de Cajazeiras – ex-prefeito José Aldemir (PP), deputada estadual ´Dra. Paula´ (PP), prefeita Corrinha Delfino e o deputado Júnior Araújo (ainda no PSB) – não prestigiaram as algumas ações entregues pelo governador João Azevedo na região.

Presente

Esta semana, ´Dra. Paula´ participou em João Pessoa da reunião do governador com a bancada de sustentação na Assembleia Legislativa.

Na Serra

Apenas cinco dos 11 vereadores que integram a base do governador em Campina Grande prestigiaram as mais recentes inaugurações que João fez na cidade.

Longe do plenário

O vereador Rostand Paraíba (PP) ocupou a tribuna da Câmara campinense (esta semana) para registrar que não pode estar presente à sessão anterior que votou o arquivamento da nova tentativa de aprovação das ´emendas impositivas´.

Ele alegou que estava fazendo uma (exame) colonoscopia e teve que ser sedado. “Mandei a justificativa de ausência”, frisou.

´Pipoqueiros´

“Sou um vereador homem!” – bradou o parlamentar, para em seguida lamentar os “vereadores que falam nos bastidores que vão votar pelas emendas impositivas, e quando chegam aqui (no plenário) votam contra. Eu não tenho papas na língua para falar a verdade”.

“Trabalham contra”

Ainda conforme o vereador do PP, “todo mundo queria! Alexandre Pereira queria; Frank Alves, que tem uma Fundação e precisa de emendas, disse que votaria. E quando chegam aqui votam contra. Isso é um absurdo! Eu não aceito! Trabalham contra o povo da nossa cidade e contra as entidades”.

“Nunca neguei”

A reação foi imediata: “Todos nós queríamos as emendas impositivas, e nunca neguei isso. E disse que votaria a favor. Todos os colegas da oposição e da situação sabem da minha opinião”, reagiu Alexandre Pereira (União).

“Agora, se nós quiséssemos ter ganhado a emenda impositiva, os senhores da oposição deveriam ter estado aqui”, assinalou.

“Voto vencido”

Alexandre disse que “eu não poderia ser aqui um voto vencido. Se você, em uma caminhada, já é deixado à beira do caminho, imaginem quando você se indispõe para perder”.

´Escondido´

“Na semana passada teve gente que teve a oportunidade de votar aqui e desceu, ficou no estacionamento, e não é da situação”, registrou Alexandre se reportando indiretamente ao próprio Rostand.

 “Me lixando”

“Se apresentada novamente, eu vou reavaliar a forma como eu vou votar. Sem constrangimento, não tenho medo de enfrentar quem quer que seja quando eu tenho a minha opinião. Ache ruim quem achar; estremeça quem estremecer; estou ´por aqui´ (passando a mão à altura da testa), me lixando para quem está preocupado com a minha posição e o meu voto aqui na Casa, desde que o meu voto não fira a minha dignidade”, agitou-se Alexandre.

“Cara a bofete”

“Agora, se queixar sem estar no plenário ou ficar no estacionamento, para não ter que tomar uma posição, aí é muito bonzinho. Eu quero ver o cara vir pra aqui botar a cara a bofete. Não tenho medo de votar contra ou a favor `da gestão (municipal). Voto com a minha opinião, doa em quem doer”, arrematou o parlamentar do União Brasil, denotando também estremecimento com o Executivo.

Ausente não pode criticar

O vereador Frank Alves (Podemos) também contestou Rostand: “Eu sempre disse que sou a favor das emendas impositivas, nunca neguei isso. Lamento ter sido citado o meu nome, inclusive quem citou deveria estar aqui (no plenário). Nem votou a favor nem votou contra. Se não estava presente, não poderia reclamar dos colegas. Enfim, votei contra por questão de orçamento, para não prejudicar o orçamento do município”.

Compatibilização

“Infelizmente – prosseguiu Franklin – tive que votar contra. Quando o percentual for viável, para não prejudicar a gestão, com certeza não apenas eu, mas todos os vereadores vão concordar”.

Negociação

O edil do Podemos acrescentou que “para evitar brigas e discussões, era só fazer a porcentagem correta, que o Poder Executivo solicita. Já estaria aprovada há muito tempo. É melhor 30% de alguma coisa do que 100% de nada”.

´Amaciante´

“Não adianta ficarmos jogando farpas um para o outro. Cada um tem a sua posição, é dono do seu mandato e vota como bem entende”, contemporizou o vereador Luciano Breno (Avante), que presidia a sessão.

Sábado é dia de poesia

“… Como num pavilhão de espelhos/ Eu te vejo multiplicada em mil/ Eu vim aqui pra ver você/ Solta, vestida de lua na nuvem…” (cantora Renata Sá).

Serviço

Veja a música aqui.

´Ouvido de mercador´

Cícero Lucena optou por ignorar a essência dos avisos que foram dados publicamente pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro, ´dono´ do Progressistas na Paraíba, na sua direção.

Sem passar recibo

Ao comentar ontem a ´saraivada´ de restrições à sua postura política, o prefeito da Capital disse que encarou “com muita tranquilidade”, e que seu filho, (deputado) Mersinho (Lucena), já respondeu”.

Fora do “tom”

Ele se permitiu apenas uma ressalva: “Estranhamos só o tom que foi dado, porque conversamos em alto nível. JAMAIS deixaremos de tratar desse assunto”.

´Vox populi´

Provocado a falar sobre a aviso prévio de que não teria legenda no PP para disputar o governo, Cícero frisou que “pode ser uma vontade dele (Aguinaldo), mas a gente tem que saber se é a vontade do povo”.

´Couro grosso´

O prefeito também optou por qualificar as pesadas farpas que recebeu: “Já sou tão calejado, que eu prefiro não olhar para trás”.

“Eu prefiro construir a unidade, que é importante para a Paraíba. Como vai ser (essa construção), a gente vai ver mais na frente”, acrescentou.

Avançar

Lucena retomou o trilho do ´macro´ discurso: “O importante e fundamental é que a Paraiba siga em frente. E é o que nós vamos trabalhar”.

Alinhamento

O prefeito também externou uma convicção: “Eu tenho certeza de que estou na linha do governador João Azevedo”.

´Engenho e arte´

Cícero Lucena fez uma observação sobre a condução do governador desse processo: “Se você não tiver a sensibilidade e a capacidade de compreender que tem algo maior, que é cuidar do estado, OBVIAMENTE que haverá desencontro”.

“Mas continuo no firme propósito, juntamente com o governador, de buscar a unidade para fazer o bem à Paraíba”, amainou.

 

Ou o governador está dando uma de ´João sem braço´ ou João ´já está sem braço´…

Valorize o jornalismo profissional e compartilhe informação de qualidade!

Publicidade

Veja também

ParaibaOnline

© 2003 - 2025 - ParaibaOnline - Rainha Publicidade e Propaganda Ltda - Todos os direitos reservados.

Embalagens em papelão Notícias de João Pessoa Baterias para Carros e Motos em Campina Grande e João Pessoa Sindilojas Campina Grande