A defesa de Padre Egídio Carvalho Neto entrou nesta terça-feira (21, com um pedido de revogação da prisão preventiva do clérigo, que está preso desde a última sexta-feira (17), quando foi deflagrada a II fase da Operação Indignus, que busca investigar um esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos entre outras ilicitudes, que teriam sido cometidas pelo padre enquanto esteve na direção do Instituto Padre Zé..
O pedido veio sob a alegação de que o Padre Egídio é hipertenso, sofre de depressão e é diabético. Além disso, a defesa alega ainda que o Padre é responsável por cuidar da mãe de 92 anos e de uma irmã que também está doente.. Egídio está preso no presídio de Valentina Figueiredo, em João Pessoa.
Foto: Paraibaonline
O advogado Rawlinson Ferraz Filho explicou à imprensa que requereu a extensão do benefício por “questão humanitária”, como foi concedido a Amanda Duarte, ex-diretora administrativa do Hospital Padre Zé, que também foi presa pela Operação Indignus.
Ela é acusada de fazer parte do esquema de desvio financeiro da instituição, mas como está amamentando, está sob prisão domiciliar, onde cumpri medidas cautelares.
Já a Secretaria do Estado de Administração Penitenciária do Estado, em nota, informou que Padre Egídio Carvalho Neto, 56 anos,se encontra bem de saúde e que tem recebido apenas a visita de seus advogados.
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