Tessituras
Por Elizabeth Marinheiro (*)
Finalmente, amanhã a I Seccional PEN da Paraíba retomará suas atividades públicas, referentes ao 2º semestre/17.
A reunião ocorrerá às 17 horas, na FIEP e terá uma significativa pauta:
Participação especial de Regina Sampaio, Socorro Virgínio e Cida Pinto.
Comunicação de Escritor José Mário Silva Branco em torno da obra o Imortal JOSUÉ MONTELLO.
Depoimento do Prof. Dr. Edilson Amorim.
Lançamento do novo livro da escritora Conceição Araújo.
Confraternização.
FESTIVAL DE INVERNO
O 42º Festival de Inverno desenvolveu-se com pleno sucesso.
Espetáculos de ótimo nível: “O incansável Dom Quixote”; “Brasil Cabôclo”; “A Ópera do Sol”; “Todo sentimento”; “Arnaldo Antunes, Mário Borges, Telo Borges”. Atrações que valem por si mesmas.
Parabéns, ENEIDA! “Avante”, Myrna MARACAJÁ!
E viva Campina porque “A chuva é um beijo azul que o céu dá a terra.” LORCA.
HORÁCIO
Há tempos não me era possível comparecer à Câmara Municipal. Desta vez, superei obstáculos, para homenagear o poeta Horácio Almeida Lima que estava recebendo o Título de Cidadão Campinense, proposto pelo imbatível LULA CABRAL e aprovado unanimente por todos os Vereadores. Nada mais justo!
Encontrei o cenário da Casa de Felix Araújo modificado para melhor. O Cerimonial perfeito, capitaneado pela talentosa JAILMA FERREIRA ORDONHO; Jailma conta com o carinho de todas elas, inclusive de Vitória e Késia, as quais acolhem o público com inquestionável eficiência. Chamou-me a atenção a espotânea e inteligente criatividade da criança, Sofia Ferreira, filha de Késia.
A presidente, Ivonete, rosto porcelanado, preside os trabalhos com rara simplicidade. Lula fala um improviso, isento dos exibicionismos da “moda”. Horácio pronuncia uma epopéia popular, com agradecimentos de longo fôlego. E o Vereador João Dantas dá mais uma demonstração do seu amor pela Literatura e por Campina.
Uma noite acolhedora, com o sema da legitimidade!
TODOS CANTAN SUA TERRA…
Escreve-me EVALO GONÇALVES: “ … sei dos seus talentos intelectuais, e Crítica sem G.P.S deve ser um belo Estudo, e um não menos registro de Memória.”
A Profa. Dra. DIVANIRA ARCOVERDE, referindo-se ao livro, em sua brilhante apresentação: “Postura de uma Crítica comprometida e competente, que não rótula, nem usa de emulações, mas transita no plano enunciativo, com independência e indiscútivel vigor”.
Escreve o Ensaísta JOSÉ MÁRIO SILVA BRANCO: “Longe dessa crítica que se debruça precipitadamente sobre o escorregadio dorso da obra literária, Elizabeth Marinheiro, sabedora de que “no jogo da verdade a crítica é criação”, magistral apotegma do mestre Eduardo Portella, cultiva uma metodologia crítica que, distanciada do judicativismo dogmático, se pretende interpretação recriadora do texto, conduzida nas aladas e libertárias asas do discurso poético, antiburocrático e anticonvencional por excelência.”.
Até amanhã, caros leitores, de Deus quiser.
(*) Ensaísta