
Além dos parabéns
A festa de aniversário de José Maranhão (PMDB), no final de semana, serviu para se tirar a pulsação de suas intenções com vistas às eleições de 2018, como também para aquilatar as expectativas que orbitam os agentes políticos com relação a Zé ao partido que comanda no Estado.
A ausência quase que completa do governador Ricardo Coutinho (PSB) e de seus aliados foi evidente e sintomática, assim a lacuna do deputado Veneziano (PMDB).
Todos lá
Os ´cardeais´ da oposição marcaram presença, alguns deles ainda pouco à vontade em meio aos tradicionais aliados de Zé: senador Cássio e os prefeitos Romero Rodrigues e Luciano Cartaxo.
Deferência
Animado com os comensais presentes, o vice-prefeito pessoense Manoel Júnior (PMDB) disse ao colunista que a festa representava “a simbologia do respeito da classe politica à trajetória de vida de Maranhão, e por tudo aquilo que ele já foi na Paraíba, inclusive três vezes governador”.
Frutificando
Mas Manoel aproveitou para registrar que o encontro social igualmente era a demonstração de que as sementes plantadas para a união das oposições na Paraíba “estão germinando e, no momento certo, as oposições apresentarão um projeto de ideias voltadas a cuidar das pessoas e da família”.
Restauração
“Não podemos admitir mais os índices de violência que temos no Estado. As oposições têm o compromisso de restaurar a dignidade da Paraíba”, adendou o vice.
Imperdível
Romero Rodrigues (PSDB) – que começou a sexta-feira fazendo uma visita à cidade de Patos – disse que fez questão de ir à festa para “trazer um abraço de coração, pessoal e sincero”, ao senador.
Aproximar
Ele frisou que “estamos tentando construir o melhor caminho para o próximo ano”, e que os oposicionistas têm que “estar vacinados” contra desunião.
“Temos que conversar mais, com fraqueza, sinceridade e verdade”, reforçou.
Acomodações
O prefeito campinense lembrou que “não existe só uma vaga” na chapa majoritária.
“A chapa é ampla”, grifou.
Sem antecipação
“Agora é manter as postulações de todo mundo, até porque é legítimo”, indicando que as decisões vão ficar para o ano que vem.
Circulando
Romero assinalou ainda que “estou ampliando o espaço e consolidando o meu nome, mas a vitória ocorrerá pela força de todos”.
“É preciso respeitar o direito de todos”, insistiu.
União
De sua parte, Luciano Cartaxo acentuou a “importância da unidade das oposições, para que possamos apresentar, cada vez mais, bons resultados em favor da população”.
Termômetro
Para ele, o aniversário de Zé “simbolizou tudo isso: uma relação boa do ponto de vista pessoal e politico. Ninguém faz politica sozinho”.
Mais à frente
Cartaxo declarou que “vamos tratar das eleições, de maneira objetiva, a partir do próximo ano. Mas não tenho dúvidas de que o melhor caminho é o da unidade das oposições”.
Propostas
“Vamos apresentar um grande programa de governo para o Estado. O atual governo vem falhando muito em áreas essenciais: na saúde, na segurança e na educação”, observou o prefeito da Capital.
Maturidade
Ainda conforme Cartaxo, “é fundamental que tenhamos a maturidade politica de ter a unidade, para apresentar uma chapa que represente no ano que vem uma renovação na politica do nosso Estado”.
Outra etapa
Cássio disse que chegará o momento oportuno para a oposição “conversar sobre alianças, coligações e as candidaturas que serão apresentadas. O nome dele (JM) será sempre lembrado. O PMDB é um partido importante e forte na Paraíba, isso é inegável”.
Convergente
“Maranhão é um nome capaz de unir as oposições, que têm nele uma das alternativas”, avaliou CCL.
Aprendizado
O ´tucano´ comentou que “pela experiência passada (eleições de 2014), ao meu ver, o melhor caminho é uma candidatura única, com a união das oposições”.
´Meu erro´
O senador reconheceu outra vez que “errei (em 2014) em não ter feito a aliança com o PMDB, porque a eleição teria sido resolvida no 1º turno, quando venci”.
Caótica
Cássio aproveitou para cutucar o governo atual, ao realçar que a segurança pública na Paraíba é uma “calamidade completa”.
Situação atual
O aniversariante disse à imprensa que “o que temos atualmente é uma posição pragmática do PMDB, que em reunião da Executiva Estadual decidiu que o partido não abre mão de ter candidato próprio ao governo. Fizeram-me um apelo e eu me coloquei à disposição do partido”.
As exigências de Zé
José Maranhão ressaltou que essa questão de sua candidatura é “ainda uma questão em marcha”.
– Se tiver que ser candidato, eu serei dentro da visão de que é necessário e possível unir as forças politicas da Paraíba para vencer as dificuldades que o Estado atravessa, num momento em que o País inteiro está passando por uma crise econômica, social e, sobretudo, política, sem precedentes – delimitou Zé.