Novo secretário-executivo da Saúde de Campina fala dos desafios da vacinação contra a Covid
Da Redação. Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 8:47.

Foto: Paraibaonline
O médico clínico-geral e ex-diretor técnico do Hospital de Trauma de Campina Grande, Gilney Porto, assumiu no último dia 1º de janeiro o cargo de secretário-executivo de Saúde do Município de Campina Grande.
Durante entrevista concedida à Rádio Campina FM, ele disse que, além da pandemia, o desafio será executar as ações da Saúde em diversas unidades, lidar com um número maior de servidores, e administrar toda a rede municipal.
– Estou saindo de um único hospital e assumindo toda uma rede de saúde de uma complexidade tremenda. São mais unidades de saúde e uma população bem maior. O trauma foi um grande desafio, mas acredito que agora, como secretário-executivo de Saúde, o desafio é bem mais amplo disse.
Gilney ressaltou que tem como função ser o braço direito do titular da pasta, Filipe Reul, que é ordenador de despesas, e irá atuar para trazer melhorias para a população.
O secretário frisou que a Secretaria ainda está em período de transição e sendo realizado um planejamento para mudanças internas e externas, e que o próprio prefeito, Bruno Cunha Lima, também tem atuado neste quesito.
Contou ainda que a Secretaria já tem um planejamento pronto para a chegada da vacina, que há grandes chances de ser a Coronavac, porém não há confirmação, e que há insumos de agulhas e seringas suficientes para iniciar o processo.
O desafio de imunizar a população também será grande, de acordo com Gilney, porém, desde o final do ano passado há um plano de ação definido e apresentado ao Ministério da Saúde, com o protocolo a ser seguido.
– Já está tudo definido e esperamos que no final de janeiro sejamos um dos primeiros municípios a iniciar a imunização da população. Campina Grande tem 83 postos de vacinação municipais e três privados e geladeiras suficientes para o armazenamento das doses. Atualmente adquirimos 50 novas unidades já pensando nas ações de vacinação – explicou.
Segundo o plano de vacinação, serão imunizados inicialmente os idosos acima de 75 anos, os que moram em asilos e profissionais da saúde

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