Ação no Supremo pede que Ministério da Saúde seja proibido de distribuir cloroquina
Da redação com Folhapress. Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 16:51.

Foto: Reprodução
MÔNICA BERGAMO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O PSOL pediu que o ministro Ricardo Lewandoswki, do STF (Supremo Tribunal Federal), determine que o governo federal seja proibido de veicular qualquer informação que propague, induza ou incentive o uso de medicamentos sem comprovação científica, como tipo de tratamento precoce, contra a Covid-19, especialmente cloroquina, nitazoxanida, hidroxicloriquina e ivermectina.
A sigla também pede que seja determinada, liminarmente, a vedação da distribuição pelo governo federal, por qualquer um de seus órgãos, de tais substâncias e medicamentos para a finalidade de tratamento precoce do novo coronavírus.
Em meio a uma nova onda de Covid-19, a Prefeitura de Manaus foi pressionada pelo Ministério da Saúde do governo Jair Bolsonaro a distribuir remédios sem eficácia comprovada para tratar seus pacientes, como cloroquina e ivermectina.
Os pedidos foram feitos no âmbito da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 756.
No documento, que foi protocolado nesta terça (19), o partido também pede que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) comece imediatamente a campanha dos benefícios da vacinação contra a Covid-19.
“É inaceitável que o governo continue opondo tratamento precoce à vacinação. Não há medicamentos com efeitos comprovados contra a Covid-19. É hora de dar um ponto final à desinformação do governo Bolsonaro. Chega”, afirma Juliano Medeiros, presidente da sigla.

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