Fundação cultural campinense pretende retomar atividades presenciais em breve
Da Redação*. Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 8:34.

Foto: Ascom
A Fundação Artístico-Cultural Manuel Bandeira (Facma), fundada pela professora Elizabeth Marinheiro, permanece em atividade em Campina Grande desde a década de 1970, com o objetivo de ajudar artistas, projetando-os e até profissionalizando-os.
A informação foi fornecida pelo atual presidente da fundação, Erick Brito, que lembrou que nomes como o de Elba Ramalho foram revelados pela instituição.
– A gente assumiu agora a presidência, neste ano de 2020 tão conturbado e difícil, e estamos tentando retomar as atividades. A princípio, neste ano vamos continuar com as atividades apenas online. Então, a gente proporciona conhecer novos autores, escritores, que trabalham com literatura, a gente faz algumas apresentações musicais, que o pessoal pode acompanhar tanto pelo Instagram quanto pelo canal do Youtube – disse, em entrevista à Rádio CBN.
Contudo, segundo o presidente, a pretensão é retomar os trabalhos presenciais a partir de 2021.
– A gente quer começar a trabalhar com cursos de iniciação em violão, em outros instrumentos musicais, bateria, enfim, estamos para acertar ainda com os professores, mas assim que estiver acertado começamos a divulgar – ponderou.
Erick opinou ainda sobre o que considera um problema complicado na questão cultural da Rainha da Borborema: a falta de profissionalização dos artistas.
“Muitas vezes você começa, faz uma oficina no Sesc Centro, uma oficina aqui e ali, mas você não consegue o acesso ao DRT, que muitas vezes só é conseguido em João Pessoa. O fato também de você ser artista não significa que você é produtor, muitas vezes o artista sabe fazer o seu trabalho, mas não sabe vender, a gente quer ensinar isso aí, queremos dar esse suporte”, finalizou.

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