“O senhor não pode pensar que vai conseguir fazer com os servidores públicos o que faz com as pessoas que trabalham na sua empresa. Campina Grande, o Brasil e o mundo testemunharam a forma vexatória que o senhor tratou os funcionários agora no período de pandemia”.

A afirmação partiu do candidato a prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), e foi direcionada ao prefeitável do PSL, Artur Bolinha, durante debate promovido pela TV Itararé, nesta quinta-feira, 12.

A discussão surgiu após o candidato Artur Bolinha questionar Bruno sobre a atuação da Agência Municipal de Desenvolvimento (AMDE) na cidade de Campina Grande.

Bolinha apontou que “a única coisa que a AMDE fez foi gerar empregos através de apaniguados políticos” e criticou a condução da atual gestão em relação à economia na cidade.

Após a acusação de Bruno em relação ao tratamento dado aos funcionários de Bolinha, foi concedido ao candidato do PSL um direito de resposta.

O prefeitável destacou que Bruno “por nunca ter gerado emprego, nunca assinou a carteira de ninguém, nem a dele mesmo, tem muita dificuldade de saber o que é trabalho”.

“Ninguém tem culpa de ter nascido rico e você não tem culpa de ter nascido rico, candidato, mas, diferentemente de você, eu tenho uma trajetória que vim da feira, fiquei aos 20 anos de idade responsável, juntamente com a minha mãe, pela criação de meus três irmãos e venci na vida. Hoje a empresa, que não é uma lojinha, é uma grande rede e que orgulha Campina Grande porque leva e eleva o nome de Campina Grande para todos os recantos do Brasil, diferentemente do grupo político que o senhor representa que quando leva e eleva é através da Operação Famintos. Eu gero emprego nessa cidade, eu acordo cedo e durmo tarde e Campina Grande é feita de um ‘bocado de Bolinha’, que sabem o que estou dizendo, que levam essa cidade nas costas e, se Deus permitir, a resposta virá domingo, próximo dia 15”, rebateu Bolinha.

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*a matéria foi alterada para acréscimo de informação